A Cisjord�nia ocupada estava paralisada nesta segunda-feira por uma greve geral em protesto contra os violentos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, que deixaram mais de 530 mortos palestinos em 14 dias de ofensiva.
A convoca��o para a greve foi lan�ada pelos sindicatos e por v�rios movimentos isl�micos e logo recebeu o apoio da Organiza��o para a Liberta��o da Palestina (OLP), do presidente Mahmud Abbas, que convocou manifesta��es em todo o territ�rio ap�s �s 21H00 (15H00 no hor�rio de Bras�lia) e a quebra do jejum do Ramad�.
Em solidariedade, v�rios �rabes israelenses expressaram seu apoio nas redes sociais para denunciar a opera��o israelense em curso desde 8 de julho na Faixa de Gaza.
Em resposta, um grupo de judeus israelenses criou uma p�gina no Facebook, chamada "Vamos contar os traidores", que recebeu cerca de 9.200 "curtidas", a fim de denunciar os �rabes israelenses que fizeram coment�rios em suas p�ginas cr�ticas a Israel.
O ministro israelense das Rela��es Exteriores, Avigdor Lieberman, (direita ultranacionalista), tamb�m convocou em sua p�gina no Facebook o boicote de lojas que pertencem aos �rabes israelenses que aderirem � greve desta segunda-feira em solidariedade aos palestinos de Gaza.
A comunidade �rabe israelense, descendente dos 160.000 palestinos que permaneceram em suas terras ap�s a cria��o de Israel em 1948, tem agora mais de 1,4 milh�o de pessoas, 20% da popula��o total. Sofre discrimina��o, incluindo em mat�ria de emprego e habita��o.
Por toda a Cisjord�nia, lojas, mercados e edif�cios p�blicos estavam fechados nesta segunda-feira em solidariedade aos habitantes de Gaza, que viveram no domingo o seu dia mais sangrento desde o in�cio da ofensiva israelense contra o enclave palestino.
Al�m disso, cerca de 4.000 pessoas se manifestaram no domingo � noite em Ramallah e outro protesto aconteceu em Nablus.
A situa��o tem estado calma na Cisjord�nia como um todo desde o in�cio da ofensiva.
