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Estado de Minas

Arque�logos encontram cemit�rio romano multicultural


postado em 21/07/2014 20:37

Arque�logos italianos encontraram um cemit�rio no porto de Roma, com 2.700 anos de antiguidade, onde acreditam que a variedade de tumbas reflita a natureza multicultural da agitada cidade.

Ostia "era uma cidade que sempre foi muito aberta, muito din�mica", explicou Paola Germoni, diretora do amplo s�tio, o terceiro mais visitado da It�lia, depois do Coliseu e de Pompeia.

"O que � novo � que h� diferentes tipos de ritos funer�rios: enterros e crema��es", explicou a diretora esta semana.

Os contrastes s�o ainda mais surpreendentes porque as tumbas s�o todas de uma mesma fam�lia, "em outras palavras, muito extensa, no sentido romano", disse Germoni.

A descoberta � a mais recente revela��o de Ostia, depois que em abril arque�logos anunciaram que as paredes ent�o descobertas demonstravam que a cidade na verdade era 35% maior do que se pensava at� ent�o, tornando-a maior do que a antiga Pompeia.

Fundada no s�culo VII a.C., Ostia teria ocupado uma �rea de 85 hectares e foi, no passado, o estu�rio do rio Tibre e agora est� a cerca de 3 km do mar por causa do assoreamento.

O local onde os �ltimos funerais foram descobertos fica dentro de um parque com 15.000 metros quadrados, pr�ximo de um castelo da Renascen�a, nos limites da principal �rea de escava��es da cidade, que tinha docas, armaz�ns, habita��es e seu pr�prio teatro.

O porto foi fundado por Ancus Marcius, quarto rei de Roma, para dar � sua cidade em desenvolvimento acesso ao mar, assegurando que fosse abastecida com farinha e sal e para evitar que os navios inimigos subissem o Tibre.

Cerca de uma d�zia de tumbas foi encontrada at� agora, algumas das quais com tabuletas trazendo inscritas maldi��es para afugentar eventuais saqueadores.

O cemit�rio "atesta o livre arb�trio que todo mundo tinha com seu pr�prio corpo, uma liberdade que as pessoas deixaram de ter na era crist�, quando o sepultamento se tornou a norma", disse Germoni.

As escava��es mais recentes, iniciadas em 2012, tamb�m revelaram no local um lar aristocr�tico com assoalho policrom�tico.


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