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Estado de Minas

Estudo revela que HIV pode ajudar a prevenir esclerose m�ltipla


postado em 04/08/2014 20:16

Cientistas anunciaram nesta segunda-feira que possuem evid�ncias estat�sticas para apoiar uma nova teoria de que a infec��o pelo v�rus da Aids pode reduzir o risco de esclerose m�ltipla (EM).

Eles descobriram que soropositivos ingleses s�o estatisticamente menos propensos a desenvolver a EM do que a popula��o em geral.

Se trabalhos posteriores confirmarem este v�nculo, este poder� ser um grande avan�o no combate � esclerose m�ltipla, escreveram os cientistas no peri�dico Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry.

A EM � uma doen�a degenerativa que afeta o c�rebro e o sistema nervoso central, no qual o pr�prio sistema imunol�gico come�a a atacar o revestimento gorduroso isolante em volta das fibras nervosas.

Os sintomas variam de torpor e formigamento a fadiga muscular e espasmos, c�imbras, n�usea, depress�o e perda de mem�ria.

Em 2011, m�dicos reportaram o caso de um homem australiano de 26 anos, diagnosticado com EM alguns meses depois de ter a infec��o por HIV confirmada.

Os sintomas da esclerose desapareceram completamente depois que o paciente come�ou a tomar medicamentos anti-HIV e manteve a medica��o durante os 12 anos seguintes em que sua sa�de foi monitorada.

Esta pesquisa se seguiu a um estudo dinamarqu�s, que tentou verificar se medicamentos anti-retrovirais podem tratar ou retardar o avan�o da EM, mas o tamanho da amostra era pequeno demais para se chegar a uma conclus�o s�lida.

No estudo mais recente, uma equipe australiana chefiada por Julian Gold, professor do Hospital Pr�ncipe de Gales, em Sydney, analisou um banco de dados brit�nico, descrevendo detalhes do tratamento hospitalar na Inglaterra entre 1999 e 2011.

Durante esse per�odo, mais de 21 mil pessoas que foram tratadas no hospital tinham HIV. Elas foram comparadas com um grupo de cerca de 5,3 milh�es de pessoas que n�o tinham HIV e foram tratadas de problemas menos graves e ferimentos.

No grupo dos soropositivos, apenas sete pessoas desenvolveram EM nos anos seguintes, muito menos que os 18 esperados, o que representou uma redu��o de risco de quase dois ter�os.

Os autores admitiram a fragilidade de seu estudo, uma vez que eles n�o tinham ideia, por exemplo, se os pacientes com HIV tomaram medica��o anti-retroviral para suprimir o v�rus.

Eles especulam que a EM pode ter se abrandado porque o sistema imunol�gico � recolocado no controle, embora novos trabalhos sejam necess�rios para demonstrar se o benef�cio inesperado se deve ao v�rus ou a medica��o usada para combat�-lo.


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