O governo do estado norte-americano de Missouri enviou nesta segunda-feira oficiais da Guarda Nacional para o sub�rbio de St. Louis, em Ferguson, para ajudar na tentativa de controlar os protestos contra o assassinato do adolescente negro Michael Brown, morto a tiros por um policial branco no �ltimo dia 9.
Na noite de domingo, os policiais usaram g�s lacrimog�neo para dispersar manifestantes, em resposta a tiros, saques e atos de vandalismo por parte daqueles que protestavam, segundo vers�o da pr�pria pol�cia. A morte de Brown elevou as tens�es raciais entre a comunidade local predominantemente negra e a pol�cia formada em sua maioria por brancos.
O governador Jay Nixon disse que a Guarda pode ajudar a "restabelecer a paz e a ordem" em Ferguson, onde os protestos contra o assassinato chegam a segunda semana. "Esses atos de viol�ncia s�o um desservi�o � fam�lia de Michael Brown e sua mem�ria e �s pessoas da sua comunidade, que clamam por justi�a e por seguran�a", disse Nixon.
O capit�o Ron Johnson, da Pol�cia Rodovi�ria de Missouri, e que est� no comando das a��es em Ferguson, afirmou que pelo menos duas pessoas foram feridas por tiros de civis.
Os �ltimos confrontos ocorreram no mesmo dia em que o Procurador Geral dos Estados Unidos, Eric Holder, solicitou exames de aut�psia em Brown, cujos resultados preliminares d�o conta de que o jovem foi atingido por pelo menos seis tiros, dos quais dois teriam sido na cabe�a.
O policial que atirou no adolescente chama-se Darren Wilson e tem seis anos de experi�ncia na pol�cia. Antes do incidente, n�o havia nenhuma queixa contra ele. A pol�cia de Ferguson esperou seis dias para divulgar seu nome e documentos que alegam que Brown teria assaltado uma loja de conveni�ncia. Segundo o chefe de pol�cia Thomas Jackson, Wilson n�o sabia que Brown era suspeito de assaltar a loja quando o encontrou caminhando na rua com um amigo.