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Estado de Minas

Ataques israelenses deixam pelo menos 10 mortos em Gaza; Egito busca tr�gua


postado em 25/08/2014 19:01

A diplomacia eg�pcia se esfor�ava nesta segunda-feira para fazer Israel e o Hamas entrarem em acordo sobre uma tr�gua em Gaza, onde novos ataques a�reos israelenses deixaram pelo menos dez palestinos mortos.

O Cairo, vizinho e mediador habitual, prop�s um novo cessar-fogo em Gaza para deter uma guerra que em 49 dias deixou 2.134 mortos do lado palestino, 70% deles civis, segundo a ONU, e 68 do lado israelense, incluindo 64 soldados.

"A ideia � um cessar-fogo tempor�rio que autorize a abertura de postos fronteiri�os, permitindo a entrada de ajuda humanit�ria e de material de constru��o. Os pontos litigiosos ser�o abordados em um m�s", disse uma fonte palestina � AFP.

"Estamos dispostos a aceitar, mas esperamos a resposta israelense � proposta", acrescentou a fonte, que pediu para n�o ser identificada.

Segundo outro alto funcion�rio palestino, os eg�pcios devem pedir que ambas as partes retomem as negocia��es em 48 horas.

"Est�o sendo feitos esfor�os para alcan�ar um acordo", confirmou � AFP um porta-voz do Hamas em Gaza, Sami Abu Zuhri.

Daud Shihab, porta-voz da Jihad Isl�mica, segunda for�a de Gaza que participa das negocia��es indiretas, advertiu que "o �xito dos contatos vai depender de se as exig�ncias palestinas ser�o ou n�o levadas em conta".

Mark Regev, porta-voz do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, n�o quis fazer coment�rios e limitou-se a repetir a posi��o de que Israel n�o negociar� enquanto forem mantidos os disparos de foguetes palestinos.

H� semanas, o Egito atua como mediador em busca de uma paz duradoura entre Israel e o movimento islamita palestino Hamas.

O �ltimo cessar-fogo entrou em vigor no dia 11 de agosto e foi respeitado durante nove dias. Durante esse tempo, os eg�pcios tentaram convencer os dois lados a aceitar uma tr�gua prolongada.

Mas as negocia��es, indiretas - j� que Israel nega-se a dividir a mesma mesa com os delegados do Hamas -, esbarraram em exig�ncias at� agora irreconcili�veis: as garantias de seguran�a dos israelenses e o fim do bloqueio israelense por parte dos palestinos.

Israelenses e palestinos retomaram as hostilidades no dia 19 de agosto, com intensos ataques a�reos, de um lado, e foguetes e morteiros, de outro. Desde ent�o 113 palestinos e um israelense morreram.

Nesta segunda-feira, dez palestinos morreram em ataques israelenses contra Gaza, entre eles uma m�e e seu filho de tr�s anos, em ataques israelenses, segundo fontes m�dicas.

Tr�s crian�as e dois adultos que estavam refugiados em uma escola da ONU em Jabaliya ficaram feridos quando um morteiro caiu perto do local durante um bombardeio israelense, indicaram autoridades m�dicas e da ONU.

Em Beit Furik, no norte da Cisjord�nia, um adolescente palestino baleado na sexta-feira por soldados israelenses durante uma manifesta��o em solidariedade a Gaza faleceu nesta segunda.

De acordo com a ONU, pelo menos 20 palestinos morreram na Cisjord�nia desde o in�cio da campanha israelense em Gaza, no dia 8 de julho.

Incerteza no horizonte

Al�m de dezenas de foguetes disparados do enclave palestino nesta segunda, um outro caiu no norte de Israel disparado a partir do L�bano, indicou o Ex�rcito israelense. N�o houve v�timas. Os militares israelenses responderam, de acordo com fontes da seguran�a.

Segundo testemunhas, os avi�es israelenses destru�ram duas mesquitas, uma em Beit Hanun, no norte do enclave, e a outra na cidade de Gaza.

No domingo, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu advertiu que a campanha "Barreira Protetora" seguir� "at� que seu objetivo tenha sido alcan�ado, o que pode levar algum tempo".

De acordo com Netanyahu, Israel pode manter as opera��es ap�s o in�cio do ano letivo, na pr�xima segunda-feira.

O detalhe � importante, j� que a opini�o p�blica teme que as crian�as do sul de Israel voltem �s aulas sob a amea�a dos foguetes de Gaza.

Em Gaza, a guerra impediu a volta �s aulas de meio milh�o de crian�as palestinas no domingo, como estava previsto, segundo v�rias organiza��es humanit�rias.


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