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Estado de Minas

PNUD: 200 milh�es de latino-americanos est�o amea�ados pela pobreza


postado em 26/08/2014 16:01

Aproximadamente 200 milh�es de latino-americanos, mais de um ter�o da popula��o regional, correm risco de entrar na linha de pobreza caso haja alguma crise, indicou nesta ter�a-feira em El Salvador o Programa das Na��es Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

"A popula��o vulner�vel com renda entre 4 e 10 d�lares por dia aumentou em 35% em 2000 para 38% em 2012", revelou o estudo do PNUD "Perfil de estados sociais na Am�rica Latina: pobres, vulner�veis e classes m�dias".

O estudo enfatiza que nem todos conseguiram entrar na classe m�dia, e que a popula��o em risco de cair na pobreza � de aproximadamente 200 milh�es de pessoas.

Desse total, segundo a ag�ncia da ONU, quase a metade (98,5 milh�es) tem emprego, sendo que 54,4% s�o trabalhadores informais, 49,6% n�o t�m acesso a servi�os m�dicos, 46,1% n�o t�m direito a aposentadoria e 53,2% n�o t�m contrato de trabalho.

Apesar dos riscos de que mais pessoas entrem na linha de pobreza, o PNUD destacou como "uma conquista" a redu��o da propor��o de pessoas vivendo na pobreza com uma renda inferior a quatro d�lares por dia, de 42% em 2000 para 25% em 2012.

Entre 2000 e 2012, o Peru foi o pa�s com o maior n�mero de pessoas entrando na classe m�dia, com 19,1 pontos percentuais, enquanto a Bol�via registrou a maior redu��o relativa da pobreza (32,2 pontos percentuais), mas tamb�m o maior aumento de popula��o vulner�vel (16,9 pontos).

Para o organismo da ONU, � "muito alta" a propor��o de latino-americanos em risco de verem afetado seu bem-estar caso haja alguma crise.

"Est� claro que se os pa�ses da regi�o n�o reduzirem suas vulnerabilidades e refor�arem a capacidade de recupera��o diante de crises financeiras e desastres naturais, n�o seremos capazes de garantir, e muito menos de ampliar os avan�os na regi�o nos �mbitos social, econ�mico e ambiental", declarou a sub-secret�ria geral da ONU e diretora do PNUD para a Am�rica Latina, Jessica Faieta.

Para Faieta, o ritmo do progresso social e econ�mico, como em qualquer outra regi�o do mundo, "� mais lento" atualmente do que na d�cada passada.

"Est� muito claro que mais das mesmas pol�ticas n�o v�o render os mesmos resultados de antes. Mais do que nunca a regi�o tem que investir em prote��o social universal, particularmente nas fases mais cr�ticas da vida dos latino-americanos, como � o caso das mulheres, das crian�as, dos jovens e dos idosos".


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