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Estado de Minas

Estudo mostra que exame de urina pode detectar c�ncer do colo do �tero


postado em 16/09/2014 22:55

Um simples exame de urina pode detectar os v�rus do papiloma humano (HPV), respons�veis pelo c�ncer do colo do �tero em grande parte dos casos, somando-se ao j� tradicional papanicolau, de acordo com um estudo divulgado nesta quarta-feira.

At� 80% das mulheres sexualmente ativas foram infectadas em algum momento de sua vida com os HPV, embora apenas entre 10% e 20% desenvolvam uma infec��o persistente que em alguns casos pode evoluir para um c�ncer do colo do �tero, tamb�m chamado de cervical.

Nos pa�ses desenvolvidos, as mulheres devem realizar exames peri�dicos papanicolau para prevenir poss�veis complica��es oncol�gicas.

Ap�s reunir os resultados de 14 estudos que comparam a efic�cia dos exames de urina existentes aos papanicolau, os pesquisadores brit�nicos chegaram a resultados bastante similares, embora o papanicolau continue sendo um pouco mais preciso, segundo o estudo divulgado no site da revista British Medical Journal thebmj.com.

A sensibilidade desses exames � "moderada" na detec��o dos casos positivos e "alta" na dos negativos. A propor��o de casos positivos identificados corretamente foi de 73% enquanto a sensibilidade aos casos negativos foi de 98%.

A efic�cia � maior quando a an�lise � realizada com a primeira urina do dia.

Os estudos foram realizados com 1.442 mulheres sexualmente ativas.

"A detec��o dos HPV na urina � um m�todo n�o-invasivo, de f�cil acesso e mais aceit�vel para as mulheres", ressaltam os autores que acreditam que � poss�vel melhorar a detec��o em alguns subgrupos de popula��o feminina reticentes em realizar o papanicolau.

Apesar disso, reconhecem que seus resultados devem ser interpretados com prud�ncia devido �s varia��es existentes entre os estudos e a aus�ncia "de um m�todo uniforme de detec��o dos HPV na urina".

No coment�rio que acompanha o estudo, os pesquisadores de Manchester indicam que os exames de urina podem representar tamb�m alternativas "ben�ficas e baratas" nos pa�ses em desenvolvimento com car�ncias em suas infraestruturas de sa�de.


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