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Estado de Minas

Estados Unidos e aliados fazem primeiro ataque ao EI na S�ria

Bombardeio ocorreu 13 dias depois de o presidente Barack Obama anunciar que seu pa�s estava pronto para se lan�ar novamente na guerra contra o terror


postado em 23/09/2014 06:31 / atualizado em 23/09/2014 08:02

Ataque registrado nesta terça fez pelo menos 38 vítimas(foto: JALAA MAREY / AFP)
Ataque registrado nesta ter�a fez pelo menos 38 v�timas (foto: JALAA MAREY / AFP)
Os Estados Unidos e seus aliados �rabes realizaram bombardeios a�reos contra posi��es do grupo Estado Isl�mico (EI) na S�ria, o que abre uma nova frente de combate contra a organiza��o jihadista.Tamb�m atacaram posi��es da Frente Al-Nosra, o bra�o s�rio da Al-Qaeda, ao oeste da prov�ncia de Aleppo, e mataram pelo menos 30 combatentes e oito civis, segundo o Observat�rio S�rio dos Direitos Humanos (OSDH). De acordo com a ONG, 30 combatentes da Al-Qaeda, a maioria estrangeiros, e oito civis, incluindo uma mulher e tr�s crian�as, morreram nos bombardeios ao oeste de Aleppo.

Esta � a primeira interven��o de Washington e seus aliados desde mar�o de 2011 na S�ria, onde o grupo Estado Isl�mico, combatido pelo governo e uma parte dos rebeldes, ocupa territ�rios perto da fronteira com o Iraque e a Turquia. O governo do presidente s�rio Bashar al-Assad afirmou que foi comunicado na segunda-feira pelos Estados Unidos sobre a inten��o de atacar os jihadistas em seu territ�rio.

Washington considera ileg�timo o governo s�rio e apoia as for�as moderadas da rebeli�o. "Posso confirmar que for�as dos Estados Unidos e das na��es aliadas realizaram a��es contra os terroristas do EI na S�ria. Realizaram bombardeios e utilizaram m�sseis Tomahawk", disse o porta-voz do Pent�gono, o contra-almirante John Kirby.

Kirby n�o mencionou as outras na��es, mas o canal de televis�o ABC citou quatro pa�ses �rabes do Golfo - Bahrein, Catar, Ar�bia Saudita e Emirados �rabes Unidos - e a Jord�nia, que confirmou sua participa��o.

Os bombardeios mataram pelo menos 30 jihadistas, segundo o OSDH, que mencionou 40 ataques, e tiveram como alvos principalmente as posi��es do EI na prov�ncia de Raqa (norte da S�ria), reduto do grupo jihadista, e objetivos ao leste, na fronteira com o Iraque.

A oposi��o manifestou apoio aos bombardeios. "Esta noite, a comunidade internacional se uniu � nossa luta contra o Estado Isl�mico no Iraque e Levante na S�ria", afirmou o presidente da Coaliz�o Nacional S�ria (CNS), Hadi al Bahra, que usou o nome anterior do grupo. Os bombardeios aconteceram no momento em que o EI est� em uma ofensiva para tentar controlar a cidade estrat�gica de Ain al-Arab (Kobaneh, em kurdo), na regi�o curda da S�ria.


Nos �ltimos dias, o Estado Isl�mico assumiu o controle de 60 localidades da regi�o de Kobaneh, o que provocou a fuga de mais de 130.000 curdos s�rios para a Turquia. Na outra frente do conflito s�rio, o ex�rcito israelense anunciou que derrubou nesta ter�a-feira um avi�o s�rio, ao que parece um MIG-21, que havia se aproximado da linha de demarca��o nas colinas de Gol�.


Os destro�os do aeronave ca�ram na parte s�ria de Gol�. O ministro da Defesa de Israel, Moshe Yaalon, afirmou que o pa�s pretende reagir com for�a contra qualquer amea�a. O ataque �s posi��es do EI na S�ria representa uma nova fase da guerra dos Estados Unidos contra a organiza��o, que teve in�cio em 8 de agosto, data dos primeiros bombardeios no Iraque.


A decis�o de atacar em territ�rio s�rio foi tomada pelo diretor do Comando Central dos Estados Unidos, general Lloyd Austin, ap�s uma autoriza��o condedida pelo comandante-em-chefe, o presidente Barack Obama, destacou Kirby. Na segunda-feira, o EI divulgou um apelo aos mu�ulmanos no qual pedia a morte de cidad�os dos pa�ses que integram a coaliz�o internacional contra a jihad, em particular Estados Unidos e Fran�a.


Um grupo jihadista argelino vinculado ao EI reivindicou o sequestro de um franc�s na Arg�lia e amea�ou matar ref�m, caso a Fran�a continue participando nos ataques no Iraque. O primeiro-ministro franc�s Manuel Valls afirmou que o governo n�o ter� nenhuma discuss�o ou negocia��o com os sequestradores.


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