(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Epidemia de Ebola poder� registrar 20.000 casos at� novembro, diz OMS


postado em 23/09/2014 14:31

Mais de 20.000 pessoas estar�o infectadas pelo Ebola em novembro se n�o forem refor�adas as medidas de controle na �frica Ocidental, indicou nesta ter�a-feira a OMS, ao mesmo tempo em que a Lib�ria advertia que a lentid�o da rea��o ante a epidemia pode levar a uma nova guerra civil.

"Supondo que n�o exista nenhuma mudan�a em n�vel de medidas de controle da epidemia", no in�cio de novembro haver� cerca de 10.000 casos na Lib�ria, cerca de 6.000 na Guin� e mais de 5.000 em Serra Leoa, indicam os especialistas da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) em um estudo publicado pela revista New England Journal of Medicine.

"Estamos em uma terceira fase de crescimento da epidemia" que � explosiva, afirmou um dos coautores do estudo durante uma coletiva de imprensa realizada em Genebra. Trata-se do doutor Christopher Dye, que tamb�m � diretor de estrat�gia da OMS.

Segundo o �ltimo balan�o da OMS publicado na segunda-feira, a epidemia provocou mais de 2.800 mortes na �frica Ocidental desde o in�cio deste ano, sendo Lib�ria, Guin� e Serra Leoa os pa�ses mais afetados.

O r�pido aumento da taxa de transmiss�o tamb�m � explicado pela lentid�o da rea��o no in�cio do surto, assim como pelo mau estado dos sistemas de sa�de nos principais pa�ses afetados.

"Na Nig�ria, onde o sistema de sa�de � mais s�lido, o n�mero de casos foi limitado at� o presente", explicou outra coautora da pesquisa, Christl Donnelly, professora no Imperial College London.

J� o Centro americano para o Controle e Preven��o de Doen�as (CDC) informou nesta ter�a-feira que, com base no pior cen�rio poss�vel, o n�mero de infectados pelo v�rus na Lib�ria e em Serra Leoa pode disparar para 1,4 milh�o at� janeiro de 2015.

Segundo o estudo divulgado pelo CDC, o n�mero de casos de Ebola nessas duas na��es da �frica Ocidental pode variar de 550 mil a 1,4 milh�o at� 20 de janeiro de 2015.

A estimativa � baseada na suposi��o de que os casos de Ebola no maior surto j� registrado at� hoje n�o est�o sendo notificados em uma propor��o de 2,5, segundo o relat�rio do CDC.

No entanto, os especialistas alertaram que os n�meros s�o baseados em dados dispon�veis em agosto, antes dos Estados Unidos planejarem sua resposta � epidemia na �frica Ocidental.

"Os n�meros n�o refletem as condi��es atuais", disse o CDC em um comunicado sobre a proje��o, publicado no Relat�rio Semanal de Morbidade e Mortalidade da ag�ncia.

"Os modelos sugerem que a��es imediatas e extensas - como as j� iniciadas - podem levar a epidemia a um ponto de inflex�o para iniciar um r�pido decl�nio no n�mero de casos", esclareceu.

O Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas classificou no dia 18 de setembro esta epidemia como uma amea�a para a paz e a seguran�a internacional, o que ocorre pela primeira vez com uma urg�ncia sanit�ria. E a OMS reafirmou na segunda-feira que se trata de uma urg�ncia de sa�de p�blica mundial.

O mundo n�o pode esperar uma nova guerra civil na Lib�ria

Por sua vez, o governo da Lib�ria advertiu que tanto seu pa�s quanto Serra Leoa e Guin� podem cair novamente em uma guerra civil diante da lentid�o da resposta � epidemia.

"Os hospitais lutam, mas os hot�is tamb�m, assim como as empresas. Se isso continuar, os pre�os v�o subir. A popula��o est� agitada", afirmou na segunda-feira � AFP o ministro da Informa��o, Lewis Brown, em Monr�via.

"O mundo n�o pode esperar que Lib�ria, Serra Leoa e Guin� afundem novamente na guerra que pode resultar desta lentid�o na resposta" contra o v�rus, disse o ministro.

O ministro da Defesa, Brownie Samukai, afirmou no dia 9 de setembro ante o Conselho de Seguran�a da ONU que a exist�ncia da Lib�ria � amea�ada pelo v�rus.

As guerras civis deixaram 250.000 mortos na Lib�ria entre 1989 e 2003. O pa�s � fronteiri�o com Serra Leoa, que tamb�m viveu uma disputa b�lica de 1991 a 2001, e com a Guin�.

Na Lib�ria, "nem todos contrair�o o v�rus, mas todos sofrem os efeitos devido �s restri��es que impusemos" para evitar a propaga��o, declarou o ministro Brown.

Segundo ele, o governo liberiano precisa de at� 1.000 leitos em dez centros do pa�s.

"Mas n�o temos a capacidade e os recursos para isso. Isso mina a confian�a da popula��o na luta e como governo n�o podemos nos permitir a perda de confian�a de nosso povo", disse, pedindo "ajuda � comunidade internacional".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)