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Estado de Minas

Alemanha recorda manifesta��o anterior � queda do Muro de Berlim


postado em 09/10/2014 10:37

A Alemanha celebra nesta quinta-feira em Leipzig (leste) o 25� anivers�rio de uma manifesta��o na antiga RDA comunista que fez tremer o Muro de Berlim, um m�s antes de sua queda.

A comemora��o reunir� milhares de pessoas, que repetir�o o percurso da mega manifesta��o de 9 de outubro de 1989.

Naquele dia, para surpresa de todos, a pol�cia da Alemanha Oriental e o ex�rcito sovi�tico n�o interviram para reprimir.

A partir da�, multiplicaram-se as manifesta��es pac�ficas em todo o pa�s, at� o an�ncio, em 9 de novembro, � noite, que os alem�es do leste poderiam viajar para onde quisessem.

"Sem o 9 de outubro, n�o teria havido o 9 de novembro. A liberdade precedeu a unidade", afirmou nesta quinta-feira o presidente da Rep�blica, Joachim Gauck, que na �poca era pastor e ativista dos direitos humanos em Rostock (norte), em uma cerim�nia oficial na Gewandhaus, a sala de concertos de Leipzig.

Gauck decidiu comemorar esta manifesta��o de Leipzig, para a qual convidou seus colegas polon�s, tcheco, eslovaco e h�ngaro. Tamb�m participar�o os ex-secret�rios de Estado americanos James Baker e Henry Kissinger.

O presidente fez refer�ncia � participa��o cidad�. "Todos n�s somos quem deve decidir se defendemos a democracia", declarou Gauck. "E se olhar al�m das fronteira da Europa, vemos que os jovens manifestantes da Hong Kong entenderam muito bem".

Uma missa na igreja de S�o Nicolau de Leipzig recordar� o falecido pastor Christian F�hrer, que a partir de 1982 organizou ora��es pela paz.

No in�cio, apenas alguns fieis assistiam a essas ora��es, mas posteriormente havia tantos que j� n�o cabiam dentro da igreja.

Em 9 de outubro, � noite, a determina��o dos manifestantes que gritavam "n�o � viol�ncia" e "n�s somos o povo" paralisou a temida Stasi (pol�cia pol�tica).

O ambiente era "uma mistura de tens�o, medo e tamb�m esperan�a", conta Edgar Dusal, de 54 anos, atualmente pastor em Berlim, ao deixar a igreja de S�o Nicolau, onde h� 25 anos era um dos animadores do movimento.

"O medo deu passagem progressivamente � euforia", resumiu.


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