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Estado de Minas

Promotoria pede 10 anos de pris�o para Pistorius


postado em 17/10/2014 10:16

O promotor Gerrie Nel pediu nesta sexta-feira uma condena��o de pelo menos 10 anos de pris�o para o atleta paral�mpico sul-africano Oscar Pistorius, considerado culpado de homic�dio culposo da namorada Reeva Steenkamp em fevereiro de 2013.

A ju�za Thokozile Masipa, que preside o tribunal h� mais de sete meses, anunciar� a senten�a na pr�xima ter�a-feira, dia 21 de outubro.

O promotor Gerrie Nel disse que "o m�nimo para satisfazer a sociedade � uma pena de 10 anos de pris�o".

No �ltimo dia das alega��es do processo, o advogado de Oscar Pistorius pediu nesta sexta-feira uma condena��o � realiza��o de servi�o comunit�rio para o atleta, alegando que ele j� sofreu muito ap�s o homic�dio culposo da namorada em 2013.

Ap�s quase uma hora de alega��o, Barry Roux defendeu uma "condena��o �til para a sociedade". Antes, o advogado havia tentando convencer que o remorso do acusado � sincero e que Pistorius s� deseja uma coisa: "fazer todo o bem poss�vel".

Nel tomou a palavra depois para exigir uma condena��o severa.

O advogado argumentou que "nenhum castigo pode ser pior que o que (Pistorius) atravessa h� 18 meses", recordando que o atleta foi apresentado pela imprensa do mundo inteiro como um assassino frio.

A defesa sugeriu uma puni��o que poderia incluir a limpeza de um museu por 16 horas ao m�s, o que levou o promotor a descrever a ideia como "chocantemente desproporcional".

Nel recordou as palavras da prima de Steenkamp, Kim Martin, que na quinta-feira disse que Pistorius "deve pagar pelo que fez".

A ju�za Thokozile Masipa aceitou em setembro a vers�o de Pistorius de que ele matou a namorada, Reeva Steenkamp, com quatro tiros disparados atrav�s da porta do banheiro de sua casa, por acreditar que era um ladr�o.

"A dor de Oscar nunca desaparecer� (...) o trauma emocional � o pior castigo", insistiu, antes de afirmar que o ex-campe�o paral�mpico "perdeu tudo" e n�o tem mais dinheiro.

Pistorius chorou quando Barry Roux descreveu sua queda, passando �dolo esportivo a assassino.

O advogado citou v�rios casos da jurisprud�ncia sul-africana nos quais um r�u matou um integrante da fam�lia em circunst�ncias similares e n�o cumpriu condena��o ou cumpriu pena n�o carcer�ria.

Roux lembrou o caso de Rudi Visagie, jogador de r�gbi que n�o cumpriu pena depois de matar a pr�pria filha em 2004, ao confundi-la com um ladr�o.

"� preciso fazer justi�a, mas a justi�a deve ser ditada com compaix�o e humanidade", disse o advogado, que lembrou o princ�pio de "Ubuntu", um humanismo atento ao ser humano destacado por Nelson Mandela, que se tornou um valor fundamental da sociedade sul-africana posterior ao apartheid.

A defesa de Pistorius, amputado de ambas as pernas, alega que ele ficaria muito vulner�vel na pris�o e deveria ser condenado a prestar servi�os � comunidade.

O promotor respondeu que Oscar Pistorius, durante a carreira, sempre quis ser considerado um homem como os outros.

"Ele se refere a sua defici�ncia quando � conveniente", ironizou Gerrie Nel.

Pistorius foi declarado culpado de homic�dio culposo, pois a ju�za considerou que ele foi imprudente, mas que n�o ficou demonstrada uma inten��o homicida. O atleta alega que, em 14 de fevereiro de 2013, abriu fogo contra a namorada, que estava trancada no banheiro, por acreditar que era um ladr�o.


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