
Em entrevista coletiva em Nova York, o diretor do FBI, James Comey, disse que o perigo pode ser visto "de uma forma muito real", em refer�ncia �s mortes de dois soldados em ataques recentes no Canad�.
Comey afirmou que descobrir os indiv�duos que se inspiram no grupo jihadista Estado Isl�mico (EI), ativo na S�ria e no Iraque, � "extremamente dif�cil". Segundo ele, o FBI "trabalha nisso todos os dias". O risco � nacional e est� representado por pessoas de todas as idades, diferentes origens �tnicas e camadas sociais, acrescentou o diretor do FBI, na Confer�ncia sobre Contraterrorismo, na Universidade de Direito Fordham.
"� um problema em qualquer lugar que tenha pessoas atormentadas com acesso � Internet, e isso � em qualquer parte desse grande pa�s que � o nosso", disse. Apesar de n�o ter contato com membros da Al-Qaeda, ou com o EI, essas pessoas s�o radicalizadas pela propaganda on-line e "equipadas para se lan�ar em sua Jihad, mesmo sem sair de seu s�t�o, ou de seu quarto", acrescentou.
"Podem conseguir na Internet tudo de que precisam para cometer uma a��o violenta aqui nos Estados Unidos", continuou, pedindo aos americanos que informem sobre qualquer comportamento suspeito que observarem. Segundo Comey, h� "uma d�zia" de americanos combatendo em organiza��es terroristas.
"N�s os acompanhamos muito cuidadosamente, se voltarem aos Estados Unidos. Se eu tiver provas de que voc� lutou para qualquer uma dessas organiza��es terroristas estrangeiras, voc� vai para a pris�o", frisou. O diretor do FBI alertou ainda que as iniciativas da Apple e do Google para codificar todos os dados de seus clientes pode dificultar o rastreamento dos indiv�duos que usam as redes sociais para preparar a��es terroristas.
