Os chamados "coletivos chavistas" rejeitaram nesta quarta-feira sua inclus�o no plano de desarmamento promovido pelo governo do presidente Nicol�s Maduro, estimando que a medida deve ser aplicada apenas a grupos criminosos.
"Nos parece totalmente absurdo pedir a coletivos de trabalho revolucion�rio seu desarmamento no mesmo n�vel que se exige de uma quadrilha. N�o! N�o somos grupos criminosos, somos organiza��es revolucion�rias", destaca um comunicado firmado por 260 coletivos, de todo o pa�s.
"Nossa revolu��o � pac�fica, mas n�o desarmada. Temos que desarmar os delinquentes", afirmou � AFP Jhonny Subera, membro do coletivo for�a comunal 4F.
O governo venezuelano lan�ou em setembro um plano nacional de desarmamento para incentivar a entrega de armas e reduzir a criminalidade no pa�s, um dos mais violentos do mundo, segundo a ONU.
Os membros dos "coletivos" se definem como "trabalhadores e lutadores sociais", que entre suas fun��es t�m o papel fundamental de defender a revolu��o, garantir a seguran�a nas ruas e manter o "legado" do finado presidente Hugo Ch�vez.
No m�s passado, cinco membros dos "coletivos" morreram em um incidente registrado oficialmente como um confronto entre grupos armados e policiais, o que precedeu a demiss�o do ministro da Justi�a, Miguel Rodr�guez, criador do plano "P�tria Segura" contra a criminalidade.
"Se o plano P�tria Segura funciona, ent�o por que motivo h� tantas mortes no pa�s" - desafiou Subera.
