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Estado de Minas

Muro de Berlim � espalhado ao redor do mundo como s�mbolo de liberdade

A��o celebra os 25 anos da derrubada da barreira que dividiu a Alemanha em dois


postado em 07/11/2014 11:07 / atualizado em 07/11/2014 14:08

JOHAN ORDONEZ / AFP(foto: KENZO TRIBOUILLARD / AFP)
JOHAN ORDONEZ / AFP (foto: KENZO TRIBOUILLARD / AFP)

De Seul ao Vaticano, do arquip�lago de Tonga at� Los Angeles, peda�os do Muro de Berlim, geralmente pichados, est�o espalhados por todo o mundo, como peda�os de um s�mbolo paradoxal de liberdade, 25 anos ap�s a sua derrubada. "O muro ainda estar� de p� daqui a 50 ou 100 anos", havia declarado em janeiro de 1989 o l�der da Alemanha Oriental, Erich Honecker.

Dez meses mais tarde, a Rep�blica Democr�tica da Alemanha derrubava o "Muro de prote��o antifascista" que aprisionou seus cidad�os desde 1961, e os "pica-paus" humanos come�avam a sua obra de destrui��o a golpes de martelo e outros objetos. Em 1990, a RDA agonizante organizava leil�es para vender seus peda�os.


Em Berlim, "o anseio pela liberdade, a democracia e a unidade era t�o forte que era preciso fazer desaparecer todos os vest�gios que faziam lembrar esta terr�vel hist�ria", explica Anna Kaminsky, diretora de uma obra coletiva de fotografias sobre "O Muro de Berlim no Mundo".

Na verdade, foram necess�rios 15 anos para que o governo regional apresentasse um conceito global para proteger o que ainda poderia restar da constru��o, como um testemunho para as gera��es futuras. Por outro lado, centenas de peda�os de concreto, cada um pesando v�rias toneladas, encontraram um lar em pa�ses estrangeiros, onde "lembram a vit�ria sobre a divis�o do mundo e da luta pela liberdade e democracia", acrescenta ela.

"Este � o paradoxo do Muro", comentou � AFP o pintor franc�s Thierry Noir, que com seus personagens pregui�osos e coloridos foi um dos primeiros artistas a ter pintado a constru��o em 1984. "Antes n�s pint�vamos para o fazer cair. Agora n�s pintamos o muro para mant�-lo como um tributo � liberdade rec�m-descoberta na Europa. � muito estranho..."

"N�o era uma obra de arte, era uma m�quina de matar, que matou mais de 130 pessoas entre 1961 e 1989", lembra. No entanto, Thierry participa de um projeto de arte que quer "dizer aos jovens, de uma maneira um pouco descontra�da, que o muro representava algo realmente horr�vel."

Em um armaz�m a c�u aberto ao longo do rio Spree, em Berlim, dezenas de peda�os do muro est�o � espera de um pintor, amador ou profissional. � poss�vel reservar uma pe�a on-line, atrav�s de uma empresa e, em seguida, pint�-lo, compr�-lo ou vend�-lo.

A empresa recebe um ter�o do pre�o de venda, no m�nimo 500 euros. Se dentro de seis meses nada acontecer, o painel ser� disponibilizado para outro pintor. "Somos totalmente livres para pintar o que quisermos, todo mundo tem sua pr�pria hist�ria com o muro", explica � AFP o chefe da empresa, Elmer Prost. "H� tamb�m pessoas cuja vida afundou" em 9 de novembro de 1989, observa. Quatro pain�is acabam de ser instalados na Coreia do Sul, como um apelo � reunifica��o, e outros em Hollywood.

Tais como os das Na��es Unidas, do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem em Estrasburgo (Fran�a), ou da Biblioteca Ronald Reagan em Simi Valley (Calif�rnia, EUA), eles querem ser um alerta e um s�mbolo de liberdade para as gera��es futuras. Uma pr�xima instala��o, em Bratislava, deve comemorar o anivers�rio da Revolu��o de Veludo na Checoslov�quia, em 16 de novembro.


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