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Estado de Minas

Europeus suspendem compra de madeira ilegal da Amaz�nia brasileira


postado em 04/12/2014 20:37

V�rias empresas europeias suspenderam a compra de madeira da Amaz�nia brasileira comercializada pela serralheria Rainbow Trading Importa��o e Exporta��o LTDA, denunciada pelo Greenpeace/Brasil por vender madeira extra�da ilegalmente da floresta.

As empresas holandesas Stiho e LTL Woodproucts e a francesa Rougier Sylvaco pararam de trabalhar com a Rainbow Trading no estado amaz�nico do Par� at� que a empresa esteja fora de investiga��o, informou a ONG enviado � AFP nesta quinta-feira.

Na Su�cia, o importador Interwood disse que n�o comprar� mais madeira da Rainbow e que deixar� tamb�m de importar o valioso ip� amaz�nico - muito cobi�ado na Europa, sobretudo para construir deques de piscinas, cujo valor pode chegar a 3.200 d�lares o metro quadrado -, j� que n�o consegue verificar a legalidade do produto.

Da mesma forma, "seis cont�ineres da Rainbow Trading foram bloqueados pelas autoridades belgas. A entrada de sua madeira � proibida no mercado at� que as autoridades competentes investiguem a fundo o carregamento", informou o Greenpeace, destacando, ainda, que a Rainbow Trading acumula d�vida de 500.000 reais (193.000 d�lares) com institui��es ambientais brasileiras.

"Suspendendo a compra de madeira da Amaz�nia, os mercados enviam uma mensagem muito clara de que toda a cadeia est� contaminada, j� que o risco de ilegalidade � alto demais", comemora o Greenpeace no texto, onde tamb�m pediu a Bras�lia que fa�a "uma s�lida reforma no sistema de controle".

Em 15 de outubro, o Greenpeace/Brasil denunciou que �rvores cortadas clandestinamente na regi�o de Santar�m (Par�) s�o transportadas durante a noite a serralherias que tratam e exportam a madeira para a Europa como se sua origem fosse legal.

Santar�m concentra o principal polo da ind�stria madeireira do Par�, estado que produz e exporta mais madeira da Amaz�nia.

A investiga��o do Greenpeace - que escondeu aparelhos de GPS debaixo dos caminh�es que transportam madeira para vigiar seu trajeto - revelou, ainda, "que os documentos oficiais n�o s�o, nem sequer, capazes de garantir a origem legal da madeira".

"Ao manter as portas abertas � madeira ilegal, o mercado se torna c�mplice da destrui��o na Amaz�nia", avaliou a ONG na ocasi�o.

Segundo dados do instituto Imazon, entre agosto de 2011 e julho de 2012, 78% das zonas de atividade florestal no Par� n�o tinham autoriza��o para cortar madeira.

O Greenpeace lan�ou em maio a campanha "A crise silenciosa na Amaz�nia" e denunciou que de 20% a 40% da madeira importada para a Europa s�o de origem ilegal.


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