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Estado de Minas

EUA vivem segundo dia de protestos por morte de negros por policiais


postado em 05/12/2014 09:37

Milhares de pessoas protestaram na noite de quinta-feira em Nova York e em outras cidades americanas para denunciar a impunidade policial em v�rios casos de mortes de cidad�os negros, que aumentaram as tens�es raciais.

As manifesta��es coincidiram com a revela��o de um novo caso no Arizona, onde um policial de Phoenix matou durante uma deten��o um homem negro de 34 anos que estava desarmado e que suspeitava-se de que estava envolvido em tr�fico de drogas.

Al�m de Nova York, tamb�m foram registradas mobiliza��es em Chicago, Boston, Filad�lfia, Baltimore e em Washington, embora n�o tenham sido divulgadas informa��es de incidentes violentos graves.

Pela segunda noite consecutiva, milhares de nova-iorquinos, entre elas muitos negros e latinos, sa�ram �s ruas em diferentes partes da cidade, constatou a AFP.

V�rios helic�pteros sobrevoavam os pontos mais complicados e centenas de policiais controlavam de perto as manifesta��es, a mais importante das quais come�ou em Foley Square, no sul de Manhattan, para cruzar a ponte do Brooklyn.

"N�o podemos tolerar a impunidade da pol�cia. O governo tem que fazer algo. Tem um v�deo mostrando o que aconteceu. Do que mais precisam?", disse � AFP Jonathan, um ativista de 40 anos.

Os manifestantes agitavam cartazes que diziam "A vida dos negros � importante" e "O racismo mata" e gritavam "N�o posso respirar!", em refer�ncia �s palavras de Eric Garner, que morreu no dia 17 de julho ao ser imobilizado com uma chave de bra�o pelo policial Daniel Pantaleo durante uma opera��o de deten��o, filmada por um cinegrafista amador.

Pai de tr�s filhos, suspeito de vender cigarros ilegalmente, Garner se queixa no v�deo de n�o poder respirar. Obeso m�rbido e asm�tico, perdeu a consci�ncia e foi declarado morto no hospital. Sua morte foi classificada como homic�dio pelo gabinete forense.

Mas um j�ri eximiu na quarta-feira de responsabilidade o policial, em uma decis�o pol�mica tomada menos de duas semanas depois de uma decis�o similar que exonerou outro policial pela morte de Michael Brown, um jovem negro de 18 anos de Ferguson (Missouri, centro) em um confuso epis�dio em agosto passado.

J� o secret�rio de Justi�a e procurador-geral, Eric Holder, anunciou na quinta-feira as conclus�es de uma investiga��o sobre a morte no dia 22 de novembro de um menino negro de 12 anos, baleado por um policial em um parque em Cleveland (Ohio, norte) ap�s uma liga��o de emerg�ncia que afirmava que no local havia um menor segurando uma arma.

Desde os incidentes de Ferguson as tens�es raciais est�o aumentando nos Estados Unidos. A libera��o do policial que matou Michael Brown gerou protestos que terminaram em saques e viol�ncia.

Nas manifesta��es de quinta-feira, dezenas de pessoas foram detidas, informou o The New York Times, citando fontes policiais.

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, reafirmou na quinta-feira o direito de protestar, mas ressaltou que a viol�ncia e a desordem s�o erradas e contraprodutivas.

"A frustra��o � compreens�vel. Temos s�culos de racismo atr�s do nosso. Mas trabalhando juntos podemos nos afastar dessa hist�ria e fazer uma mudan�a profunda e duradoura na cultura da pol�cia e aproxim�-la da comunidade", disse em uma carta aberta aos nova-iorquinos.

De Blasio, que assumiu em janeiro com a promessa de melhorar o tratamento dos afroamericanos e dos latinos, disse que a cidade "come�ou a fazer progressos", reduzindo, por exemplo, "de maneira dr�stica o uso excessivo e abuso" da pr�tica policial de controles espont�neos nas ruas.

Na quinta-feira, De Blasio anunciou que a pol�cia ser� treinada para melhorar sua intera��o com a comunidade.


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