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Estado de Minas

Marcha dos Povos pressiona por negocia��es sobre mudan�as clim�ticas


postado em 10/12/2014 21:46

Ativistas ambientais, ind�genas e organiza��es sociais participaram de uma passeata nesta quarta-feira, em Lima, para pressionar a confer�ncia clim�tica da ONU por um acordo multilateral que favore�a as energias limpas e permita conter o aquecimento global no futuro.

No meio da manh�, milhares de pessoas, algumas vestidas de duendes verdes protetores das florestas, partiram em um trajeto de cinco quil�metros do Campo de Marte at� a pra�a San Martin, na chamada Marcha dos Povos.

A manifesta��o come�ou no ritmo da can��o "�gua n�o � neg�cio", que um grupo de jovens acompanhou com tambores e dan�as.

"Mudem o sistema", clamavam os manifestantes, muitos vindos de Brasil, Equador e Bol�via, que exigiram aos seus governantes proteger os recursos naturais.

A manifesta��o, que os organizadores esperam ser uma das maiores demonstra��es ambientalistas recentes na Am�rica Latina, segue uma marcha celebrada em setembro em Nova York.

Fundo verde

Na confer�ncia sobre o clima (COP20), as sess�es de quarta-feira come�aram com a entrega ao secret�rio-geral da ONU, Ban Ki-Moon, de uma peti��o com 2,2 milh�es de assinaturas solicitando um mundo com 100% de energias limpas em 2050.

� margem das negocia��es, os pa�ses da Alian�a do Pac�fico - Peru, Chile, Col�mbia e M�xico - declararam seu compromisso comum em impulsionar a��es de mitiga��o �s mudan�as clim�ticas.

Os presidentes do M�xico, Enrique Pe�a Nieto; do Peru, Ollanda Humala; e da Col�mbia, Juan Manuel Santos, anunciaram que v�o aportar 22 milh�es de d�lares ao Fundo Verde, destinado a apoiar os pa�ses na adapta��o e na mitiga��o dos efeitos do aquecimento global.

O M�xico, que na confer�ncia de Copenhague, em 2009, foi o impulsionador da cria��o deste fundo, aportar� 10 milh�es de d�lares, enquanto Peru e Col�mbia doar�o outros US$ 6 milh�es cada um.

"Com estas e outras a��es, o M�xico est� fazendo sua parte", disse Pe�a Nieto.

O Fundo Verde tinha alcan�ado na v�spera US$ 10 bilh�es, com aportes da Austr�lia, de US$ 165 milh�es, e da B�lgica, de US$ 54 milh�es.

O financiamento para a adapta��o foi estabelecido em 100 bilh�es de d�lares ao ano a partir de 2020.

"N�o estamos diante de uma meta ut�pica ou inalcan��vel", afirmou Humala, ao comparar estes recursos com o gasto militar no mundo.

Enquanto isso, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, lembrou que seu pa�s se comprometeu voluntariamente em reduzir 20% suas emiss�es de carbono at� 2020 com base nas de 2007.

"Mas queremos que estes compromissos sejam submetidos a algum tipo de revis�o", afirmou Bachelet.

Nesta quinta-feira estar� na COP20 o secret�rio de Estado, John Kerry, depois que os Estados Unidos anunciaram um acordo com a China para reduzir as emiss�es de carbono e prometeram US$ 3 bilh�es at� 2020 em ajuda aos pa�ses vulner�veis �s mudan�as clim�ticas.

Pouco tempo para agir

Os delegados t�m at� a pr�xima sexta-feira para avan�ar no acordo que ser� levado dentro de um ano na confer�ncia de Paris, na qual ser�o selados os compromissos multilaterais a partir de 2020.

Estes compromissos devem assegurar que, no fim do s�culo, o aquecimento global n�o seja superior a 2 graus Celsius, medidos desde a era pr�-industrial.

Com as emiss�es atuais, a superf�cie terrestre esquentar� 4� C mais este ano, uma amea�a � seguran�a alimentar e � disponibilidade de �gua pot�vel, bem como de eventos clim�ticos extremos.

Segundo estudo da CEPAL (Comiss�o Econ�mica para a Am�rica Latina e o Caribe), divulgado nesta quarta-feira, "se a temperatura m�dia de Am�rica Latina e Caribe aumentar 2,5� C (provavelmente por volta de 2050), os custos econ�micos das mudan�as clim�ticas poder�o chegar a 1,5% e 5% do Produto Interno Bruto (PIB) atual da regi�o".

bur/ jco/nn/cd/cn/mvv


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