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Estado de Minas

Com o Estado Isl�mico nasce um novo pesadelo para os EUA


postado em 22/12/2014 12:34 / atualizado em 22/12/2014 13:05

O nascimento e a expans�o do grupo Estado Isl�mico (EI) na S�ria e no Iraque s�o o pior dos cen�rios para os Estados Unidos, que devem se preparar para anos de luta e para um poss�vel retorno do terrorismo ao seu territ�rio.


"O EI � a reencarna��o do pior pesadelo dos Estados Unidos", afirmou nesta ter�a-feira Bruce Riedel, ex-funcion�rio da CIA, membro do centro de reflex�o Brookings, durante uma confer�ncia em Washington sobre a "Al-Qaeda e seus herdeiros".


"O povo dos Estados Unidos, o governo dos Estados Unidos queriam sair desta guerra no Iraque e no fim estamos envolvidos ali de novo", advertiu.


"Pior", acrescentou, "voltamos a participar de um conflito sem saber como terminar�. Esta administra��o (americana) omitiu sabiamente apontar um cen�rio de fim do conflito, porque n�o o tem (...). Esta guerra � a reencarna��o de um dos homens mais perversos da d�cada anterior: o jordaniano Abu Mussab al-Zarqaui. Fundou a Al-Qaeda no Iraque em 2003, representa a ess�ncia do EI. � como se tiv�ssemos que encar�-la como seu zumbi que voltou dos mortos".


Esta opini�o � compartilhada por John McLaughlin, ex-n�mero dois da CIA, hoje professor da universidade Johns Hopkins, que garante que "o dem�nio EI cresce sem parar. Pelo que sabemos, segue somando volunt�rios. Se, como certificam algumas informa��es, chegam (ao Iraque ou � S�ria) mil por m�s, isso representa 12.000 em um ano. Portanto (seria) uma for�a de 30.000 a 50.000 homens. De nossa parte, treinaremos 5.000 homens para combater na S�ria. Fa�am os c�lculos. N�o nos encaminhamos a uma boa situa��o".


A entrada da For�a A�rea americana na guerra, junto ao Ex�rcito regular iraquiano e �s for�as curdas, permitiu deter o avan�o dos jihadistas do EI em v�rias prov�ncias iraquianas, mas isso n�o bastar� para derrot�-los, estimou.


For�as terrestres


"N�o � o tipo de problema que possa ser resolvido pelo ar", afirma John McLaughlin. Os bombardeios permitiram "enfraquec�-los enquanto havia alvos a bombardear. Mas existem cada vez menos. N�o conseguiremos resolver este problema sem tropas em terra. Precisaremos de um ex�rcito iraquiano forte e, de uma forma ou de outra, de um componente terrestre".


Bruce Hoffman, da universidade Georgetown, tamb�m descreve um panorama sombrio. "J� estamos no pior dos cen�rios", afirma. "H� dois ou tr�s anos a vit�ria estrat�gica sobre a Al-Qaeda parecia pr�xima. Mas durante este ano eles se fortaleceram. O EI se apresenta como o verdadeiro herdeiro dos fundadores da Al-Qaeda. A pr�xima etapa ser� a de sua expans�o na regi�o, em zonas como o norte do L�bano".


Para ele, assim como para Bruce Riedel, embora at� o momento o EI n�o tenha tentado, al�m das palavras, atacar diretamente os Estados Unidos ou pa�ses europeus, considera que � apenas uma quest�o de tempo.


"Suas amea�as n�o est�o dirigidas ao Ocidente, mas estar�o", adverte Bruce Hoffman. "J� existem c�lulas, grupos terroristas que se unem. � o mesmo fen�meno de franquias que facilitou a expans�o da Al-Qaeda. Este movimento vai se internacionalizar. Sua mensagem aos ocidentais �: 'se nos combaterem, nos tornaremos mais audaciosos e nos fortaleceremos. Se nos ignorarem, cresceremos e nos desenvolveremos".


"Nesta etapa", adverte Bruce Riedel, "os servi�os de intelig�ncia n�o t�m provas de que estejam preparando um grande ataque terrorista. Mas em algum momento provavelmente o far�o. E j� s�o fonte de inspira��o de 'lobos solit�rios' no Ocidente, como foi constatado no Canad� h� dois meses".


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