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Estado de Minas

Imprensa francesa diz que pol�cia j� identificou os tr�s suspeitos do atentado contra o Charlie Hebdo

As investiga��es levaram aos irm�os Said e Cherif K., que ainda n�o tiveram o sobrenome divulgado, e a Hamyd M., que seria da cidade de Reims. Os tr�s teriam idades aproximadas em 18, 32 e 34 anos


postado em 07/01/2015 19:29 / atualizado em 07/01/2015 20:14

Ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, cumprimenta policial em rua próxima ao local do atentado(foto: Matthieu Alexandre/AFP)
Ministro do Interior franc�s, Bernard Cazeneuve, cumprimenta policial em rua pr�xima ao local do atentado (foto: Matthieu Alexandre/AFP)
A pol�cia francesa j� tem as identidades dos tr�s homens suspeitos de cometer o atentado contra a revista Charlie Hebdo, na manh� desta quarta-feira, em Paris. Segundo os jornais franceses Metronews  e Le Monde, dois suspeitos s�o irm�os, nascidos na Fran�a, e o terceiro ainda n�o tem nacionalidade conhecida. No entanto, o Ministro do Interior da Fran�a, Bernard Cazeneuve, pediu cautela com as informa��es.

As investiga��es levaram aos irm�os Said e Cherif K., que ainda n�o tiveram o sobrenome divulgado, e a Hamyd M., que seria da cidade de Reims. Os tr�s teriam idades aproximadas em 18, 32 e 34 anos. A pol�cia informou que a identifica��o do terceiro suspeito leva a uma escola em Charleville-Mezieres, na Academia de Reims. For�as especiais francesas j� foram enviadas para o local com helic�pteros da pol�cia. O Bairro da Cruz Vermelha foi completamente isolado.

Ainda conforme as informa��es da imprensa francesa, que d�o cr�ditos � pol�cia do pa�s, as investiga��es d�o conta de que o terrorista, Cherif K., � conhecido pela pol�cia por fazer parte de uma organiza��o que incentivava jovens franceses a fazer parte de grupos jihadistas no Iraque. Entre 2003 e 2005, a organiza��o teria levado cerca de 12 jovens para treinamento de combate. Ele foi preso em 2005, quando estaria em treinamento. Na ocasi�o, Chefif foi condenado a tr�s anos de pris�o.

For�as de seguran�a ocupam Paris

Soldados armados nas esta��es de trem, policiais montando guarda diante dos jornais e TVs: Paris � uma capital sob severa vigil�ncia ap�s o ataque ao jornal Charlie Hebdo nesta quarta-feira, que deixou 12 mortos. No primeiro dia da liquida��o de inverno, a seguran�a foi refor�ada no com�rcio, como nas Galerias Lafayette.

Três policiais estão de guarda na porta da sede da revista Charlie Hebdo, desde a manhã desta quarta-feira(foto: Matthieu Alexandre/AFP)
Tr�s policiais est�o de guarda na porta da sede da revista Charlie Hebdo, desde a manh� desta quarta-feira (foto: Matthieu Alexandre/AFP)
Os agressores "ainda est�o em fuga, nosso trabalho � vigiar", explicou um seguran�a respons�vel por cerca de seis homens de colete laranja e gorro negro. "Se estiverem armados, n�o comprem briga, se escondam", disse o seguran�a, em refer�ncia � extrema viol�ncia dos homens que atacaram o jornal com fuzis de assalto.

Um c�digo de duas palavras foi transmitido aos seguran�as para alertar sobre "um ataque". O plano anti-terrorista Vigipirate foi acionado ao n�vel m�ximo de "alerta de atentado" na regi�o de Paris nesta quarta, em raz�o do ataque � sede do Charlie Hebdo que deixou 12 mortos, incluindo oito jornalistas, e 11 feridos, sendo quatro gravemente.

Diante das Galerias Lafayette, dois policiais montam guarda na rua. Os dois vestem coletes a prova de balas e um deles carrega uma arma autom�tica. Na loja de departamentos Printemps, pr�xima �s Galerias, o chefe da seguran�a mobilizou seu contingente. "Refor�amos nosso esquema e a ordem � clara: revistar tudo".

Diante do clima de inseguran�a, os gerentes das lojas do centro de Paris, habitualmente lotadas devido � liquida��o de inverno, lamentavam a deser��o dos clientes estrangeiros. "H� quatro vezes menos turistas estrangeiros hoje do que o habitual. Os clientes est�o com medo de pegar o metr� e ficaram em casa", disse � AFP Ylhan, que trabalha em uma boutique de luxo na Pra�a da �pera.

"Em um pa�s onde h� liberdade de express�o, isto choca muito, a todos os que vivem na Fran�a. As sirenes tocaram durante todo o dia...", assinalou o gerente de 31 anos. Um agente da companhia ferrovi�ria, quepe na cabe�a, n�o escondia sua preocupa��o: "H� muito mais militares do que o habitual e nos pediram para ficar atentos, mas o que vamos fazer? Se acontecer qualquer coisa, espero que n�o atirem em mim".

"A vigil�ncia nas esta��es, nos pontos tur�sticos, nos locais de culto e nos ve�culos de imprensa foi refor�ada", anunciou o ministro do Interior, que convocou policiais e militares para o servi�o. Diante de v�rios meios de comunica��o, como a Ag�ncia France-Presse e o jornal Le Monde, policiais armados montavam guarda.

No total, cerca de 500 policiais e gendarmes foram mobilizados para refor�ar a seguran�a na regi�o de Paris. Em rela��o �s escolas, a orienta��o � que se mantenha extrema prud�ncia. No final da tarde, no col�gio H�l�ne Boucher, no leste Paris, um inspetor desceu "para nos dizer para n�o ficar diante da escola, para irmos para a casa e para evitarmos a forma��o de grupos nas ruas nas pr�ximas horas", disse Clara Delattre.

As excurs�es escolares, geralmente realizadas na quarta-feira em Paris, e as demais atividades fora da escola foram suspensas at� nova ordem por ordem do minist�rio franc�s da Educa��o.

(Com informa��es da AFP)


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