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Estado de Minas

Jornais, sites e TVs ficam em luto por atentado ao Charlie Hebdo


postado em 07/01/2015 21:16

A primeira p�gina dos jornais de luto, "sites" com o slogan "Je suis Charlie" (eu sou Charlie) e homenagens improvisadas nas emissoras de televis�o: todos os ve�culos de comunica��o franceses manifestaram sua solidariedade com o seman�rio Charlie Hebdo, alvo de um atentado letal nesta quarta-feira.

Os atos de solidariedade se espalharam por outros ve�culos da m�dia ao redor do mundo e por organiza��es em defesa da liberdade de imprensa.

A partir desta quarta � tarde, as contas no Twitter, Facebook e as p�ginas na Internet de diferentes ve�culos de comunica��o franceses passaram a exibir uma fita preta, em sinal de luto.

As primeiras p�ginas dos jornais que chegam �s bancas nesta quinta-feira tamb�m est�o de luto. O jornal conservador Le Figaro, por exemplo, deixar� em preto a tradicional faixa azul com seu nome. J� o Lib�ration, de esquerda, optou por uma faixa, na qual se l� "Somos todos Charlie".

"Eles n�o matar�o a liberdade", afirma, por sua vez, a edi��o de quinta do Aujourd'hui en France e do Parisien, sobre uma p�gina em negro.

A Sociedade dos Jornalistas (SDJ), coletivo que re�ne 15 meios de comunica��o, entre eles alguns dos mais importantes da Fran�a, como os jornais Le Monde, Le Figaro, Lib�rati�n, a R�dio France International, a Agence France-Presse, a emissora TF1, condenou o que chamou de um "ato de terrorismo inqualific�vel" em um comunicado conjunto emitido nesta quarta-feira, intitulado "Nous sommes tous des Charlie" (Todos somos do Charlie).

"N�s, jornalistas, expressamos nossa profunda tristeza, assim como nossa ira e queremos manifestar apoio aos nossos colegas, aos policiais e �s fam�lias tocadas por este atentado horripilante", declarou a SDJ.

Charb, Wolinski, Cabu, Tignous e Honor�, os cinco chargistas mortos no atentado, tamb�m foram homenageados por diferentes jornais. "Les Echos" publicou em sua primeira p�gina a primeira charge de Charb.

M�dia internacional adere �s homenagens

A rea��o foi bastante forte na m�dia internacional e nas organiza��es de defesa da liberdade de imprensa.

"A matan�a cometida na sede do seman�rio franc�s Charlie-Hebdo, em Paris, abrange o horror absoluto", declara a Federa��o Europeia dos Jornalistas (FEJ), que tem sua sede em Bruxelas.

"Um ataque b�rbaro como esse � sem precedentes", denunciou o secret�rio-geral da organiza��o Rep�rteres sem Fronteiras (RSF), Christophe Deloire.

Para a Anistia Internacional, foi um "dia de luto para a liberdade de express�o".

"Mas �, antes de tudo, uma trag�dia humana terr�vel", completou o diretor da Anistia Internacional na Fran�a, Stephan Oberreit.

A Associa��o de Imprensa Internacional v� um ataque n�o apenas contra os jornalistas, mas contra a liberdade de imprensa em geral.

O grupo internacional Bertelsmann condenou o "ataque contra a liberdade de express�o e a libert� de imprensa".

O editor-chefe do jornal sat�rico alem�o "Titanic", que tamb�m publicou algumas charges de Maom�, declarou ao jornal regional "Wiesbadener Kurier" que n�o pretende restringir seu trabalho, mesmo ap�s esse epis�dio.

"Se um tema � importante para n�s e achamos as piadas engra�adas, ent�o, imprimimos", garantiu, alegando que um ataque dessa natureza torna o tema ainda mais pertinente para os chargistas.

Dinamarca fica em alerta

Nesta quarta, a seguran�a foi refor�ada nos arredores do jornal dinamarqu�s "Jyllands-Posten", epicentro dessa pol�mica. Em 2005, o ve�culo publicou charges de Maom�, reproduzidas no in�cio de 2006 pelo "Charlie Hebdo".

"A vigil�ncia e o n�vel de seguran�a ao redor dos nossos escrit�rios em Copenhague e Viby [bairro onde o jornal est� localizado] aumentaram", informa a dire��o do ve�culo, em memorando interno enviado aos funcion�rios e publicado pelo jornal "Berlingske".

"Acompanhamos de perto a situa��o do ataque contra o Charlie Hebdo hoje (quarta)", completa a dire��o.

Para o editor de Internacional do "Jyllands-Posten", Flemming Rose, "n�o se calou (...) e eles agora pagaram o pre�o mais alto". Foi ele que, como ent�o editor-chefe das p�ginas de Cultura do jornal, deflagrou a pol�mica, ao publicar 12 charges do profeta do Isl�. Violentas manifesta��es explodiram em seguida em diferentes pa�ses mu�ulmanos.

O cartunista Kurt Westergaard, autor de charges mais controversas e que escapou de uma tentativa de assassinato em 2010, disse estar chocado com o ataque "assustador e horr�vel" contra o "Charlie Hebdo".

Os servi�os dinamarqueses de seguran�a (PET) anunciaram que mant�m o n�vel de vigil�ncia contra os atos terroristas.

"At� o momento, a situa��o n�o justifica modifica��es na avalia��o da amea�a terrorista contra a Dinamarca, que continua s�ria", informaram.


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