
Pela manh�, as for�as de ordem perseguiram os dois suspeitos do atentado de quarta-feira, os irm�os Cherif e Said Kouachi, de 32 e 34 anos, e foi registrado um tiroteio em uma estrada a nordeste da capital, segundo fontes policiais. Os tiros ocorreram em uma �rea a cerca de meia hora de carro do local onde eram procurados na quinta-feira, segundo as fontes. N�o houve feridos.

A empresa Cr�ation Tendance D�couverte (CTD), onde os fugitivos se esconderam, � uma pequena gr�fica de impress�o e publicidade que conta com quatro funcion�rios, segundo seu site. Ela se localiza em uma zona industrial da cidade. Antes do tiroteio os irm�os haviam roubado um carro Peugeot 206 em Montagny-Sainte-F�licit� de uma mulher que disse ter reconhecido os irm�os Kouachi.
Escolas s�o evacuadas
V�rias escolas est�o sendo evacuadas na �rea de Dammartin-en-Go. Cerca de 200 crian�as de uma pr�-escola, de uma escola de ensino fundamental e de outra de ensino m�dio "ser�o levadas ao gin�sio da cidade, onde seus parentes poder�o peg�-las", disse um porta-voz do conselho da cidade.
O primeiro-ministro franc�s, Manuel Valls, declarou nesta sexta-feira que a Fran�a est� em guerra "contra o terrorismo, n�o contra uma religi�o", e estimou que ser�o necess�rias novas medidas "para responder � amea�a". "Estamos em uma guerra contra o terrorismo. N�o estamos em uma guerra contra uma religi�o, contra uma civiliza��o", declarou Valls.
As for�as de elite fizeram buscas durante toda a noite no norte da Fran�a pelos dois irm�os suspeitos da autoria do massacre na sede da Charlie Hebdo, que deixou 12 mortos e comoveu o pa�s, trag�dia que n�o impedir� a publica��o de um novo n�mero na pr�xima quarta-feira com uma tiragem de um milh�o de exemplares.
Em Washington, autoridades americanas revelaram que os dois suspeitos, franceses de origem argelina, figuravam h� anos na lista negra americana de terroristas, e que Said Kouachi recebeu treinamento de armas no I�men. Homens da RAID e da GIGN, as unidades de elite da pol�cia e da gendarmaria, fizeram buscas durante a noite na regi�o da Picardia, onde estava ativado o n�vel m�ximo de alerta antiterrorista.
O atentado foi saudado pelos jihadistas do grupo Estado Isl�mico (EI) e pelos shebab somalis, que o consideraram "heroico". "Charlie Hebdo insultou nosso profeta e indignou milhares de mu�ulmanos. Os dois irm�os (suspeitos do ataque) s�o os primeiros a ter se vingado", afirma a nota divulgada pela emissora oficial do movimento da Som�lia.
(Com informa��es da AFP e Ag�ncia Estado)