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Estado de Minas

Marcha contra o terrorismo re�ne mais de 1 milh�o de pessoas em Paris

Cerca de 50 l�deres mundiais e chefes de estado participaram da marcha


postado em 11/01/2015 14:07 / atualizado em 11/01/2015 15:18

Uma mar� humana de mais de um milh�o de pessoas, entre elas dirigentes de 50 pa�ses, invadiu Paris neste domingo, que se transformou na capital do mundo em uma hist�rica manifesta��o em homenagem �s v�timas dos jihadistas e em rep�dio aos ataques que abalaram a Fran�a. Com express�o grave e de bra�os dados com o presidente franc�s Fran�ois Hollande, l�deres mundiais lideraram a marcha, iniciada na Pra�a da Rep�blica, pouco antes das 15h30 locais (12h30 de Bras�lia). Entre eles estavam o premi� israelense, Benjamin Netanyahu, o presidente palestino Mahmud Abbas, a chanceler alem� Angela Merkel, os reis da Jord�nia, Abudullah e Rania, o premi� brit�nico David Cameron, e o colega espanhol, Mariano Rajoy, entre outros.

Ver galeria . 42 Fotos A marcha contra o terrorismo na França começou por volta de 12h30 (14h30 no horário local) pelas ruas de Paris. A estimativa é que mais de 1 milhão de pessoas participem dos atos de solidariedade as vítimas dos atentados terroristas nos últimos dias no país. Cerca de 40 chefes de Estado participaram do atoAFP PHOTO
A marcha contra o terrorismo na Fran�a come�ou por volta de 12h30 (14h30 no hor�rio local) pelas ruas de Paris. A estimativa � que mais de 1 milh�o de pessoas participem dos atos de solidariedade as v�timas dos atentados terroristas nos �ltimos dias no pa�s. Cerca de 40 chefes de Estado participaram do ato (foto: AFP PHOTO )


Alguns dirigentes saudaram os moradores de im�veis pr�ximos e foram aplaudidos pela multid�o. Meia hora depois do in�cio da marcha, l�deres mundiais e personalidades pol�ticas francesas fizeram um minuto de sil�ncio em homenagem aos 17 mortos. Logo depois, os dirigentes come�aram a se retirar da manifesta��o, enquanto o presidente franc�s permaneceu no local, entre os manifestantes, e saudou e abra�ou familiares das v�timas dos terroristas. "Paris �, hoje, a capital do mundo. Todo o pa�s se erguer� com o melhor que tem", declarou Hollande pouco antes da marcha, falando a seu gabinete. "Esta manifesta��o deve demonstrar o poderio e a dignidade do povo franc�s, que vai gritar seu amor pela liberdade e a toler�ncia", disse ainda.

Paralelamente, dez mil pessoas se concentraram na pequena cidade francesa de Dammartin-en-Goele, onde os irm�os Said e Ch�rif Kouachi, autores do ataque contra Charlie Hebdo, morreram em um enfrentamento com for�as de ordem.

Neste domingo, tamb�m foram celebradas manifesta��es em diversas cidades francesas, nas quais participaram mais de 600.000 pessoas. No s�bado, outras passeatas em v�rias cidades do pa�s tinham reunido 700.000 pessoas.

Em Paris, a pra�a da Rep�blica, imensa esplanada com capacidade para abrigar dezenas de milhares de pessoas, j� estava lotada horas antes do in�cio da marcha deste domingo, constatou a AFP. Os manifestantes exibiam cartazes com palavras de ordem de resist�ncia, como "Empunhem suas canetas", "Liberdade, igualdade, desenhem e escrevam!" e a j� c�lebre "Eu sou Charlie". A multid�o se concentrava, tamb�m, nas ruas vizinhas e na pra�a da Bastilha, por onde a marcha tamb�m deve passar.

Ainda n�o h� n�meros oficiais sobre a quantidade de manifestantes em Paris, mas segundo a AFP s�o mais de um milh�o e os organizadores mencionam entre 1,3 e 1,5 milh�o de participantes. Segundo o ministro do Interior franc�s,Bernard Cazeneuve, afirmou que o ato teve uma "amplitude sem precedentes". Sob um radiante sol de inverno, os manifestantes cantavam "A Marselhesa", o hino nacional franc�s, e gritavam "Charlie, liberdade!" e "Viva a Fran�a!".

Medidas antiterroristas
Cameron, Merkel e Netanyahu, entre outros dirigentes, se reuniram com Hollande no pal�cio presidencial do Eliseu, antes de participar da manifesta��o, e discutiram rapidamente a crise na Ucr�nia. Tamb�m antes da manifesta��o, os ministros do Interior de 12 pa�ses europeus e o secret�rio americano da Justi�a, Eric Holder, acertaram refor�ar a luta contra o terrorismo e marcaram uma reuni�o com este objetivo para o dia 18 de fevereiro, nos Estados Unidos.

Um rigoroso dispositivo de seguran�a foi mobilizado, com 5.500 policiais e militares deslocados na capital e arredores. O secret�rio de Estado americano, John Kerry expressou solidariedade � Fran�a em uma mensagem enviada da �ndia, e disse que "nenhum ato terrorista deter� o avan�o da liberdade".

Os irm�os Said e Cherif Kouachi, autores do massacre de quarta-feira no jornal sat�rico Charlie Hebdo, que deixou 12 mortos, morreram na sexta-feira em uma a��o das for�as de seguran�a na localidade de Dammartin-en-Goele, a nordeste de Paris. Quase ao mesmo tempo, Amedy Coulibaly, respons�vel pelo assassinato de uma pol�cia, esta quinta-feira, em Paris, morreu em outra invas�o das for�as de ordem em Paris, em um mercado de alimentos kasher, onde tinha feito ref�ns e matado quatro pessoas judias.

Em um v�deo exibido neste domingo, um homem que se parece com Coulibaly reivindicou o ataque de quinta-feira e disse pertencer � organiza��o extremista Estado Isl�mico (EI).

Na Alemanha, dois homens atiraram neste domingo um artefato incendi�rio contra o jornal de Hamburgo Hamburger Morgenpost, que tinha publicado vinhetas do Charlie Hebdo. N�o houve v�timas e o inc�ndio foi controlado rapidamente. Na B�lgica, a reda��o do jornal Le Soir, no centro de Bruxelas, foi evacuado este domingo, ap�s um "telefonema an�nimo" com uma amea�a de ataque a bomba, anunciou a reda��o. Toda a rua Royale, onde fica o jornal, foi isolada pelas for�as de ordem, acrescentou a ag�ncia de not�cias Belga.

Hollande na Sinagoga de Paris
Ap�s a manifesta��o, Hollande visitar� neste domingo a Grande Sinagoga de Paris que, pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial, permaneceu fechada no s�bado por medo de atentados. O presidente do Conselho Representativo das Institui��es Judaicas da Fran�a (Crif), Roger Cukierman, disse, ap�s ser recebido por Hollande no Pal�cio do Eliseu, que o presidente tinha prometido que as escolas judaicas e as sinagogas francesas ser�o protegidas, "se for necess�rio", pelo Ex�rcito.

Os ataques de Paris causaram como��o na Fran�a e no mundo e rapidamente a frase "Eu sou Charlie" invadiu o planeta por meio de redes sociais. As investiga��es seguem o rastro da esposa de Coulibaly, Hayat Boumeddiene, que saiu da Fran�a no come�o de janeiro antes dos ataques e estaria atualmente na S�ria. Coulibaly, cujos pais eram de origem malinesa, justificou seus atos com a tomada de ref�ns pela interven��o militar francesa no Mali e os bombardeios ocidentais na S�ria. A m�e e as irm�s de Coulibaly condenaram os ataques e apresentaram "seus mais profundos p�sames" �s fam�lias das v�timas. A vi�va de Cherif Kouachi, um dos irm�os jihadistas, "condenou os atos de seu marido", segundo seu advogado.


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