
Em uma embara�osa propaganda no microblog da institui��o militar americana, foi postada uma faixa em preto em branco com a imagem de um combatente com capuz, seguida das palavras "Cybercaliphate" (cibercalifado) e "I love you, Isis" (Eu te amo, EI).
"Podemos confirmar que a conta no Twitter do Centro de Comando Central dos Estados Unidos e do YouTube foram expostas. Estamos tomando as medidas cab�veis para lidar com a situa��o", afirmou um oficial da Defesa americana. O cibercalifado "j� est� aqui, estamos em seus computadores pessoais, em cada base militar", escreveram os hackers no Twitter do Centcom, antes de as autoridades decidirem suspender o servi�o.
O poderoso Comando Central militar dos Estados Unidos, sediado em Tampa, na Fl�rida, supervisiona as opera��es a�reas lideradas pelos Estados Unidos contra o grupo no Iraque e na S�ria, bem como outras for�as americanas no Oriente M�dio e no Chifre da �frica (Nordeste do continente).
A invas�o nas contas das m�dias sociais do Centcom ocorria no momento em que o presidente Obama fazia um discurso sobre ciberseguran�a. N�o est� claro ainda se a invas�o representou uma amea�a genu�na a redes de computador sens�veis, al�m de sites publicamente acess�veis, e oficiais do Pent�gono alertaram a imprensa que evite tirar conclus�es precipitadas.
"H� uma diferen�a significativa entre o que � um grande vazamento de dados e a invas�o a uma conta no Twitter", disse a jornalistas o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest. "Estamos examinando e investigando a extens�o deste incidente", prosseguiu. Autoridades americanas disseram que aparentemente nenhum documento secreto foi postado pelos hackers.
Foi publicado no 'feed' do Twitter do Centcom um arquivo com telefones de oficiais, que parecia estar sutilmente desatualizado, assim como o que pareciam ser fotos pessoais tiradas por soldados e alguns slides em 'power point' relacionados � Coreia do Norte e � China, mas nenhum documento parecia conter informa��o secreta.
Comandantes e altos oficiais americanos j� tinham dito que o grupo Estado Isl�mico tem demonstrado uma grande habilidade para a propaganda e a autopromo��o para potenciais recrutas jihadistas.