
Na noite de segunda-feira, o site do jornal Lib�ration, publica��o que est� abrigando os funcion�rios do Charlie Hebdo, postou a imagem da pr�xima capa do jornal. Trata-se de uma caricatura do profeta Maom�, chorando e segurando um papel no qual est� escrito "Je suis Charlie", ou "Eu sou Charlie", frase que tem sido usada em manifesta��es contr�rias ao ataque � publica��o em todo o mundo. Acima da imagem do profeta est� escrita a frase: "Tout est Pardonn�", que significa "Tudo est� perdoado".
"Tr�s milh�es de pessoas ter�o Maom�, o profeta, desenhado em casa", declarou � BBC nesta ter�a-feira Zineb El Rhazoui, colunista do Charlie Hebdo. A pol�cia francesa disse que at� seis membros de uma c�lula terrorista envolvida nos ataques de Paris podem estar foragidos, dentre eles um homem que foi visto dirigindo um carro registrado em nome da mulher de um dos participantes dos ataques.
O governo enviou 10 mil militares para locais sens�veis do territ�rio franc�s, dentre eles escolas e bairros judaicos, ap�s os ataques que deixaram 17 mortos na semana passada. O irm�os Cherif e Said Kouachi e seu amigo, Amedy Coulibaly, foram mortos pela pol�cia. Os irm�os, que atacaram o jornal, morreram ap�s serem cercados numa gr�fica e Coulibaly foi morto no interior de um supermercado kosher, onde tamb�m fez v�timas fatais. Os tr�s afirmaram ter liga��o com extremistas isl�micos do Oriente M�dio.
Dois policiais disseram � Associated Press que as autoridades procuram, na regi�o de Paris, pelo Mini Cooper registrado em nome de Hayat Boumeddiene, mulher de Coulibaly. Autoridades turcas dizem que ela foi para a S�ria. Um dos policiais declarou que a c�lula era formada por cerca de 10 pessoas e que "cinco ou seis podem estar foragidas", mas n�o forneceu os nomes dos suspeitos. O outro oficial disse que a c�lula era composta por cerca de oito pessoas e inclu�a Boumeddiene.
Um dos policiais disse tamb�m que Coulibaly aparentemente detonou um carro-bomba na cidade de Villejuif, na quinta-feira, mas ningu�m ficou ferido e o fato n�o recebeu aten��o significativa da imprensa quando aconteceu.
(Com informa��es da Ag�ncia Estado)