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Estado de Minas

Grandes fabricantes sonham com Cuba no sal�o do autom�vel de Detroit


postado em 14/01/2015 18:10

Cuba tem despertado a ambi��o dos principais fabricantes de autom�veis presentes no sal�o de Detroit ap�s o an�ncio da retomada de rela��es entre Washington e Havana.

"Vamos estudar toda oportunidade que Cuba pode nos apresentar", disse � AFP Patrick Morrisey, um porta-voz da General Motors, principal grupo automotor dos Estados Unidos.

Christine Becker, representante da Ford, comentou que "ser� determinado o impacto potencial (do restabelecimento das rela��es) para a ind�stria automotiva". "N�o descartamos nada por enquanto", apontou.

A sul-coreana Kia Motors n�o disfar�ou seu interesse e disse que adaptar� sua estrat�gia na ilha gradualmente, de acordo com a evolu��o da situa��o diplom�tica.

"A aproxima��o sem d�vida vai criar oportunidades no mercado cubano, mas por enquanto n�o temos que esperar medidas sobre as restri��es", ressaltou Michael Choo, um porta-voz da companhia.

Um potencial a ser confirmado

Dentro do setor automotivo, os principais fabricantes est�o se preparando para chegar primeiro a Cuba.

"N�o h� d�vida, Cuba � um o�sis de crescimento para a ind�stria automotiva", disse � AFP Akshay Anand, analista da empresa americana Kelly Blue Book.

"Cuba � a maior ilha do Caribe. Teremos grandes possibilidades pela frente", disse Alec Gutierez, analista da Autotrader.com.

Ambos ressaltaram que os cubanos apreciam os carros americanos e precisar�o substituir os Chevrolet dos anos 1950 que circulam pela ilha, junto com os antigos carros do leste da Europa, dos chineses e de qualquer autom�vel ocidental de modelos recentes vendidos pelo Estado.

"Mas ser� dif�cil para um fabricante desembarcar no m�dio prazo porque ainda h� muito a ser feito", opinou Bill Visnic, de Edmunds.com.

Como ele, integrantes do setor e da ind�stria estimam que a chegada dos grandes fabricantes de autom�veis ao mercado cubano ainda n�o � poss�vel.

GM, Ford, Volkswagen, FCA US (ex-Chrysler), Toyota e Kia enfrentam problemas de infraestrutura e de log�stica.

"Como � a rede rodovi�ria cubana? Como desenvolver uma rede de concession�rias? Exportar�o para a Fl�rida? Quais s�o os tipos de infraestrutura que devem ser constru�das? Muitas perguntas sem respostas", questionou a analista Jessica Cadwell.

Poder aquisitivo

�s incertezas soma-se a pergunta crucial sobre a situa��o da economia cubana e o poder aquisitivo dos moradores. O crescimento da ilha varia. Em 2014 foi de 1,3%.

"A demanda est� l�, mas um cubano pode se permitir comprar um Chrysler novo? Duvido", disse Cadwell � AFP.

Por outro lado, a burocracia e a atitude das autoridades pol�ticas locais, que est�o comprometidas com t�midas reformas, � uma inc�gnita. A economia de mercado est� apenas come�ando.

Os cubanos podem, h� tr�s anos, vender e comprar ve�culos de segunda m�o, mas, de acordo com Akshay Anand, apenas uma centena de carros novos foram vendidos em Cuba em 2014.

As ruas s�o dominadas pelas "belezuras americanas" dos anos 1950, como os Pontiac, Plymouth, Dodge e Chevrolet.

Nos anos 1960 e 1970, os Peugeot 404, fabricados na Argentina, os tchecos Skoda e os Lada sovi�ticos tentaram conquistar a ilha sem muito sucesso. Mais recentemente, nas �ltimas duas d�cadas, desembarcaram os chineses.

Os presidentes de Estados Unidos e Cuba, Barack Obama e Ra�l Castro, anunciaram dia 17 de dezembro o in�cio da normaliza��o de suas rela��es diplom�ticas, depois de mais de meio s�culo de embargo econ�mico imposto pelos Estados Unidos ao regime comunista.

As primeiras negocia��es entre funcion�rios dos dois pa�ses ser�o feitas entre os dias 21 e 22 de janeiro em Havana.


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