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Estado de Minas

Indon�sia diz que apelos diplom�ticos n�o interromper�o execu��es por tr�fico

Jacarta ignorou os apelos de l�deres mundiais e executou seis condenados por tr�fico de drogas no final de semana. Um deles era uma mulher indon�sia e cinco eram estrangeiros: homens do Brasil, Malawi, Nig�ria e Holanda, al�m de uma mulher vietnamita


postado em 19/01/2015 11:19 / atualizado em 19/01/2015 11:30

A Indon�sia declarou que mant�m sua pol�tica de execu��o de traficantes de drogas, dentre eles estrangeiros. O porta-voz do Minist�rio de Rela��es Exteriores Arrmanatha Nasir afirmou nesta segunda-feira que a retirada dos embaixadores do Brasil e da Holanda n�o vai prejudicar as rela��es diplom�ticas com esses pa�ses.

Jacarta ignorou os apelos de l�deres mundiais e executou seis condenados por tr�fico de drogas no final de semana. Um deles era uma mulher indon�sia e cinco eram estrangeiros: homens do Brasil, Malawi, Nig�ria e Holanda, al�m de uma mulher vietnamita.


Nasir disse que os governos do Brasil e da Holanda chamaram seus embaixadores para consultas, o que, segundo ele, � um direito normal de cada pa�s. "A Indon�sia n�o deve temer a defesa da lei", declarou Nasir. Ele reiterou que a Indon�sia est� em estado de "emerg�ncia para drogas."

O presidente Joko Widodo, que rejeitou os pedidos de clem�ncia dos seis condenados em dezembro, recusou um apelo de �ltima hora feito pela presidente Dilma Dilma Rousseff e pelo governo holand�s para que seus cidad�os - o brasileiro Marco Archer, de 53 anos, e o holand�s Ang Kiem Soe, de 52 - n�o fossem executados.

O ministro de Rela��es Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, declarou que as execu��es "criam uma mancha, uma sombra no relacionamento bilateral". Para o ministro de Rela��es Exteriores holand�s, Bert Koenders, as execu��es foram "uma nega��o inaceit�vel da dignidade e integridade humana".

O governo nigeriano tamb�m protestou contra o fato de a execu��o de um cidad�o de seu pa�s ter acontecido "na contram�o" das excelentes rela��es bilaterais entre os dois pa�ses. O coordenador do Minist�rio para Pol�tica, Lei e Seguran�a, Tedjo Edhy, demonstrou confian�a de que as execu��es n�o prejudicar�o as rela��es diplom�ticas, acrescentando que a execu��o de indon�sios no exterior n�o tem impacto nos la�os diplom�ticos com outros pa�ses.

Edhy garantiu que a Indon�sia n�o discrimina quando imp�e a pena de morte. "O presidente afirma que esta � uma decis�o do Estado e, portanto, os pa�ses de origem dos condenados - incluindo os dos que foram executados -, devem respeitar e honrar a lei", afirmou ele.

A Indon�sia, pa�s formado por um amplo arquip�lago com 250 milh�es de habitantes, tem leis extremamente duras a respeito de drogas e geralmente executa traficantes. Mais de 138 pessoas est�o no corredor da morte, a maioria por crimes relacionados a drogas. Cerca de um ter�o dessas pessoas de estrangeira. Fonte: Associated Press.


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