A justi�a argentina come�ou a investigar nesta ter�a-feira a descoberta de DNA de outra pessoa no local da morte de Alberto Nisman, o promotor que acusou o Ir� por um atentado antissemita e a presidente Cristina Kirchner de acobertar a quest�o. "Ainda n�o sabemos a quem corresponde o perfil gen�tico distinto ao de Nisman", disse a ju�za Fabiana Palmaghini, segundo o Centro de Informa��o Judicial (CIJ).
Segundo os investigadores, o DNA pode pertencer a policiais, funcion�rios judiciais, parentes que entraram no apartamento, ou a Diego Lagomarsino - t�cnico em inform�tica que trabalhava para a promotoria e o visitou na v�spera da morte para levar a arma.
A promotora Viviana Fein afirmou no in�cio da investiga��o que o caso poderia ser um homic�dio, suic�dio ou suic�dio induzido. Lagomarsino, demitido da promotoria, � o �nico indiciado no caso, pelo crime de entregar uma arma a quem n�o tinha permiss�o de uso.
O governo alega que Lagomarsino � um agente de Antonio 'Jaime' Stiuso, poderoso ex-diretor do servi�o de intelig�ncia destitu�do em dezembro.
A oposi��o afirma que Nisman � uma v�tima do governo, Cristina Kirchner diz que � um compl� para desacredit�-la, enquanto 70% de argentinos pensam que o crime nunca ser� esclarecido.
Um grupo de promotores convocou para a quarta-feira 18 de fevereiro, data em que a morte completa um m�s, um protesto silencioso. Os principais candidatos � presid�ncia da oposi��o de direita e social-democrata manifestaram apoio � manifesta��o.
