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Estado de Minas

Congresso argentino convoca promotor que assumiu den�ncia de Nisman


postado em 18/02/2015 19:16

O congresso argentino convidou nesta quarta-feira o promotor Gerardo Pollicita para informar sobre o estado da den�ncia de seu falecido colega Alberto Nisman contra a presidente Cristina Kirchner, por suposto apoio a ex-altos funcion�rios iranianos acusados de um ataque antissemita em 1994.

A sess�o com Pollicita foi convocada para a pr�xima segunda-feira, embora o promotor n�o tenha respondido se comparecer� diante das comiss�es parlamentares.

Nisman apareceu morto no banheiro de seu apartamento no dia 18 de janeiro, com um tiro na cabe�a e com a arma calibre 22 carregada que seu colaborador havia lhe emprestado. O caso foi classificado como morte duvidosa.

O promotor acusou em 2006 o Ir� e seu ex-presidente Ali Rafsanjani pelo atentado explosivo contra a mutual judaica-argentina AMIA, que deixou 85 mortos e 300 feridos.

Mas em 2013, diante da paralisa��o da causa, Kirchner firmou um memorando com o Ir� para formar uma comiss�o de juristas que n�o fossem nem persas e nem argentinos para interrogar os acusados na presen�a do juiz da causa, Rodolfo Canicoba Corral.

"O objetivo � que (Pollicita) informe sobre sua decis�o de dar continuidade � den�ncia de Nisman. Os relembro que n�s como legisladores aprovamos o memorando com o Ir�", disse a presid�ncia do bloco oficialista, Juliana di Tullio.

Quatro dias antes de morrer, Nisman disse que Kirchner acordou com o Ir� liberar a culpa dos suspeitos em troca de receber petr�leo, embora o cru de Teer� ser tecnicamente inutiliz�vel nas refinarias argentinas.

Nisman tamb�m disse que Kirchner pediu o arquivamento dos pedidos de captura internacional dos iranianos, mas a Interpol desmentiu.

Pollicita deu continuidade � acusa��o, que passou para as m�os do juiz Daniel Rafecas, mas rejeitou um pedido de interroga��o � presidente, entre outros requerimentos de Nisman, ao considerar que n�o eram adequados.

Uma maioria de juristas na Argentina assegura que a den�ncia de Nisman � uma opini�o pol�tica contra o memorando e rejeitou que seja crime uma tentativa de acobertamento n�o confirmada.

O falecido promotor � homenageado nesta quarta-feira com uma marcha de sil�ncio at� a Casa de Governo, convocada por um grupo de seis promotores e apoio de quase todos os presidenci�veis da oposi��o para as elei��es de outubro.

O governo disse que a marcha � um ato de "politiza��o da Justi�a" e de "golpismo judicial" mas sustentou que a cidadania tem o direito de se expressar.


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