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Estado de Minas

Situa��o pol�tica na Venezuela preocupa vizinhos latino-americanos


postado em 21/02/2015 01:25

Governos e organismos latino-americanos manifestaram sua preocupa��o, nesta sexta-feira, com a situa��o pol�tica na Venezuela, depois da deten��o do prefeito de Caracas, o opositor Antonio Ledezma, acusado de promover um golpe de Estado.

Em nota divulgada na quinta � noite, o Itamaraty declarou que "acompanha com grande preocupa��o a evolu��o da situa��o na Venezuela" e instou "todos os atores envolvidos a trabalhar pela paz e pela manuten��o da democracia".

Sem mencionar diretamente a deten��o de Ledezma, a nota do Minist�rio das Rela��es Exteriores acrescenta que "o Brasil reitera seu compromisso em contribuir, sempre que solicitado, para a retomada do di�logo pol�tico amplo e construtivo na Venezuela".

O presidente da Col�mbia, Juan Manuel Santos, disse esperar que "os direitos dos opositores sejam respeitados".

"No caso do prefeito Antonio Ledezma, esperamos que conte com todas as garantias para um devido processo", acrescentou Santos.

"Os �ltimos acontecimentos nos preocupam, � claro. Manifestamos, em p�blico e em privado, nosso desejo de que os direitos dos opositores sejam respeitados e pedimos, inclusive, a liberdade de Leopoldo L�pez [outro l�der da oposi��o, detido h� um ano]", continuou o presidente colombiano.

O governo chileno tamb�m se pronunciou sobre o assunto.

"Sem d�vida, existe preocupa��o, porque o quadro de polariza��o na Venezuela pode ser um obst�culo significativo para o di�logo entre governo e oposi��o", declarou o porta-voz do governo chileno, Alvaro Elizalde.

O secret�rio-geral da OEA, Jos� Miguel Insulza, declarou que a deten��o de Ledezma "provocou um forte alarme pela forma como foi realizada".

Insulza destacou ainda "a necessidade de que sejam esclarecidas as den�ncias sobre tentativas de rompimento da institucionalidade democr�tica e se respeitem as garantias do devido processo".

Na Argentina, o prefeito de Buenos Aires e candidato da oposi��o � presid�ncia, Mauricio Macri, considerou a pris�o "inaceit�vel".

Mais cedo, o secret�rio-geral da Unasul, Ernesto Samper, havia dito que uma comiss�o do organismo, composta pelos chanceleres de Brasil, Col�mbia e Equador, prepara uma visita � Venezuela. O objetivo � convocar uma reuni�o extraordin�ria sobre o quadro atual no pa�s.

J� o Minist�rio cubano das Rela��es Exteriores manifestou "sua invari�vel solidariedade e apoio ao povo e ao Governo da Rep�blica Bolivariana da Venezuela e a seu leg�timo Presidente Nicol�s Maduro Moros, frente � recente tentativa de golpe de Estado, aos planos de atentado e �s conspira��es posteriormente denunciadas".


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