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Estado de Minas

Lufthansa sabia que copiloto havia sofrido depress�o severa


postado em 31/03/2015 20:07

A Lufthansa admitiu nesta ter�a-feira que o copiloto do avi�o da Germanwings, que teria deliberadamente derrubado a aeronave nos Alpes Franceses, matando a si pr�prio e outras 149 pessoas a bordo, informou � companhia, em 2009, ter sofrido anteriormente de depress�o severa.

A empresa alem�, da qual a Germanwings � subsidi�ria, declarou ter entregue � justi�a documentos obtidos "por meio de novas investiga��es internas", "no interesse de uma elucida��o r�pida e sem falhas" das circunst�ncias da trag�dia.

Entre estes documentos, consta informa��o relacionada � forma��o de pilotagem de Andreas Lubitz, "documentos m�dicos", e "a correspond�ncia por correio entre o copiloto e a escola de pilotagem".

Foi por meio desta correspond�ncia que o jovem entregou, em 2009, documentos m�dicos que diziam que ele estava capacitado para continuar sua forma��o, embora tivesse sofrido um "epis�dio depressivo severo".

O presidente da Lufthansa, Carsten Spohr, que na quarta-feira visitar� a zona da queda do avi�o para homenagear as equipes que trabalham no campo, afirmou na semana passada que n�o tinha "o menor ind�cio" sobre as motiva��es do copiloto.

Spohr explicou ent�o que o copiloto tinha interrompido a forma��o durante "v�rios meses" h� seis anos por motivos que, segundo o encarregado, n�o tinha o direito de revelar.

Andreas Lubitz passou em todas as provas necess�rias e conseguiu concluir sua forma��o. Era "100% capaz de pilotar" um avi�o, assegurou Spohr.

Provis�es das seguradoras

As seguradoras da Germanwings anunciaram nesta ter�a-feira ter feito provis�es de 300 milh�es de d�lares (279 milh�es de euros), ap�s a cat�strofe do Airbus.

"Posso confirmar que 300 milh�es de d�lares foram colocados como provis�o" para fazer frente �s poss�veis a��es por perdas e danos pelas fam�lias das v�timas do avi�o, declarou um porta-voz da Lufthansa, confirmando, assim, informa��es publicadas no peri�dico Handelsblatt.

Segundo o jornal de neg�cios, o montante pago no caso de um acidente a�reo costuma chegar a US$ 1 milh�o por passageiro, mas devido a quest�es jur�dicas, a presen�a de americanos entre as v�timas fatais poderia resultar em uma indeniza��o maior.

O avi�o estava assegurado em US$ 6,5 milh�es, de acordo com o Handelsblatt.

Andreas Lubitz se trancou sozinho na cabine, aproveitando-se da breve aus�ncia do comandante. Ele � suspeito de ter jogado deliberadamente o avi�o contra as montanhas, deduziu a justi�a francesa a partir das grava��es de �udio registradas em uma das duas caixas-pretas, recuperada pelos investigadores.

Especialistas israelenses

Enquanto isso, as opera��es de buscas no local do impacto do A320 nos Alpes franceses continuavam nesta ter�a-feira, exatamente uma semana depois da trag�dia.

Segundo o jornal alem�o Frankfurter Allgemeine, oito especialistas israelenses foram enviados ao local para ajudar a recuperar os restos mortais de uma v�tima judia. Estes especialistas s�o treinados neste tipo de trabalho, devido aos atentados em Israel. O juda�smo imp�e a integridade dos corpos dos mortos para seu sepultamento.

Investigadores e gendarmes franceses conseguem chegar ao local usando uma trilha aberta no domingo.

"Trabalhamos mais r�pido, at� mais tarde e trazemos mais restos", informou a gendarmeria francesa, destacando que foram encontradas "mais de 4.000 pe�as", incluindo peda�os do avi�o e restos humanos.

As equipes devem "concluir em 8 de abril o trabalho de repatria��o dos corpos e das pe�as importantes" do avi�o. "Depois, uma empresa civil contratada pela Lufthansa vai descontaminar" a �rea, acrescentou a fonte.

Est�o sendo feitos trabalhos de "explora��o na terra", diante da possibilidade de que a caixa-preta que ainda n�o foi encontrada "esteja enterrada".

Em um comunicado, o Escrit�rio de Investiga��o e An�lises para a Avia��o Civil (BEA) indicou que vai se esfor�ar "em descrever mais precisamente, de um ponto de vista t�cnico, o desenvolvimento do voo".

"Este trabalho se basear� em particular na an�lise detalhada das informa��es da grava��o sonora do CVR (Cockpit Voice Recorder, a caixa-preta encontrada) e na explora��o de par�metros do voo dispon�veis", acrescentou.

A investiga��o, por outro lado, vai "estudar as falhas sist�micas que puderam causar" a trag�dia. "A investiga��o de seguran�a se interessa em particular na l�gica do sistema de fechamento das portas das cabines de pilotos e nos procedimentos de acesso e de sa�da" da mesma, "assim como aos crit�rios suscet�veis de detectar perfis psicol�gicos particulares".


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