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Estado de Minas

Obama descreve conversa com Ra�l Castro como 'franca e frut�fera'


postado em 11/04/2015 21:10

O presidente americano, Barack Obama, descreveu sua conversa hist�rica com o colega cubano, Ra�l Castro, neste s�bado, no Panam�, como "franca e frut�fera".

"Foi uma conversa franca e frut�fera entre mim e Ra�l Castro", disse Obama a jornalistas depois do encontro com o l�der comunista �s margens da C�pula das Am�ricas.

Ainda segundo Obama, Ra�l Castro foi "muito direto" ao expressar as diferen�as persistentes entre os dois pa�ses sobre o tema dos direitos humanos.

"Conseguimos falar honestamente sobre nossas diferen�as e nossas preocupa��es, de forma que penso que temos a possibilidade de avan�ar na rela��o entre os nossos dois pa�ses em uma dire��o melhor e diferente", afirmou Obama.

"Temos vis�es muito diferentes de como se deve organizar uma sociedade e fui muito direto com ele de que continuarei falando de temas como democracia, direitos humanos, liberdade de reuni�o e liberdade de imprensa", completou.

Segundo um alto funcion�rio americano, que pediu para ter sua identidade preservada, os dois presidentes se reuniram durante "cerca de uma hora" e "n�o houve tens�o" durante a conversa, na qual ambos expressaram a disposi��o de avan�ar rumo � normaliza��o das rela��es entre seus pa�ses.

Obama e Castro direcionaram suas respectivas equipes de negocia��o para resolver quest�es pendentes o mais rapidamente poss�vel a fim de abrir embaixadas, que foram fechadas depois que os la�os diplom�ticos entre os dois pa�ses se romperam, h� mais de 50 anos, acrescentou o funcion�rio.

Quanto a outro assunto delicado, Obama disse a Ra�l Castro que vai decidir nos "pr�ximos dias" se recomendar� retirar Cuba de uma lista do Departamento de Estado americano de pa�ses patrocinadores do terrorismo.

Embora Cuba tenha transformado esta retirada em uma pe�a chave das negocia��es, o funcion�rio disse que n�o foi parte significativa das discuss�es.

Os dois presidentes conversaram sobre quest�es "pr�ticas" que impedem a abertura das embaixadas e Obama refor�ou a import�ncia de permitir a livre circula��o de diplomatas americanos em Cuba.

"Fizemos avan�os significativos", resumiu o funcion�rio. "Nossa expectativa � que isto se conclua relativamente r�pido", prosseguiu.

Ra�l Castro mencionou, ainda, o desejo de ver o embargo americano � ilha suspenso. Obama tem pedido ao Congresso americano que o levante.

Segundo o funcion�rio, "grande parte do encontro foi dedicado a qu�o significativo este momento �" para cubanos, americanos e o hemisf�rio.

Em declara��es � imprensa no Panam�, o presidente Obama defendeu sua aproxima��o diplom�tica com Havana, afirmando que uma "maioria expressiva" em Cuba e nos Estados Unidos apoiam a manobra.

"Eu penso que existe uma maioria expressiva, tanto nos Estados Unidos quanto em Cuba, que diz que nossa habilidade em nos comprometermos, a nos abrir ao com�rcio, �s viagens e ao interc�mbio entre os povos acabar� sendo bom para o povo cubano", disse Obama ap�s o encontro com Ra�l Castro.

Ap�s o encontro hist�rico com Castro e uma conversa com o presidente venezuelano, Nicol�s Maduro, em que expressou seu apoio a um di�logo pac�fico entre o governo de Caracas e a oposi��o, o presidente Obama voltou para Washington.


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