
No entanto, os m�dicos n�o informaram seu pareceres � empresa a�rea que Lubitz trabalhava por causa das leis que protegem a privacidade do paciente na Alemanha, disse o promotor. Robin disse que Lubitz tinha investigado problemas de vis�o e "temia ficar cego". O piloto tinha sofrido de depress�o no passado e tomava antidepressivos.
Antes do acidente, Lubitz tinha marcado sete consultas m�dicas dentro de um m�s, incluindo tr�s consultas com um psiquiatra, disse Robin. Alguns dos m�dicos alegaram que Lubitz estava psicologicamente inst�vel e outros disseram que era impr�prio ele voar, mas "infelizmente essa informa��o n�o foi relatada por causa de requisitos de sigilo m�dico", disse o promotor.
Na Alemanha, o m�dico corre o risco de ser preso se divulgar informa��es sobre seus pacientes a qualquer pessoa, a menos que existam provas de que h� inten��o de cometer algum crime ou se prejudicar. A Germanwings e sua controladora, a Lufthansa, disseram que o piloto tinha passado por todos os exames m�dicos e que tinha sido considerado apto para voar.
Robin se reuniu nesta quinta-feira com as fam�lias das v�timas e com jornalistas para atualiz�-los sobre o estado da investiga��o do acidente, que ocorreu em 24 de mar�o, e matou todos os 150 passageiros que estavam a bordo. As fam�lias est�o come�ando a receber os restos mortais de seus parentes agora.
Robin disse que a investiga��o at� agora "nos permitiu confirmar, sem sombra de d�vida, que Andreas Lubitz derrubou o avi�o e matou as 150 pessoas intencionalmente". De acordo com os investigadores, Lubitz trancou o piloto para fora da cabine, praticou uma descida incomum e jogou o avi�o contra os Alpes franceses.
(Com Ag�ncia Estado e AFP)