A maior parte dos ref�gios e trilhas no monte Everest foram pouco afetados pelo sismo devastador que castigou o Nepal em abril passado, segundo um informe de especialistas publicado nesta sexta-feira.
Muito dependente do turismo, o Nepal tinha pedido a uma empresa internacional que avaliasse a seguran�a das vias mais usados pelos excursionistas no Everest e na regi�o de Annapurna.
Os dois sismos, em 25 de abril e 12 de maio, deixaram mais de 8.700 mortos e destru�ram cerca de meio milh�o de resid�ncias.
Desde ent�o, os operadores se mostraram preocupados com a seguran�a das trilhas e as companhias de seguro se propuseram a elevar as tarifas de cobertura habituais.
Uma equipe de engenheiros de estruturas e geot�cnicos, chefiados pela empresa Miyamoto International, baseada nos Estados Unidos, inspecionou a trilha do Everest a p� e tamb�m de helic�ptero.
"Cerca de 83% dos albergues n�o est�o danificados na principal trilha de trekking e os outros podem ser reparados", declarou o presidente da empresa, Kit Miyamoto.
Ele identificou cinco regi�es danificadas ao longo do percurso, com obst�culos devido a deslizamentos de terra ou desmoronamentos, e sugeriu encontrar caminhos alternativos como medida de seguran�a preventiva.
No entanto, "ap�s as mon��es, ser� preciso fazer uma avalia��o na regi�o", lembrou Miyamoto, destacando que � dif�cil fazer um estudo completo antes das chuvas.
Os especialistas tamb�m examinaram no m�s passado a rota do Annapurna e anunciaram que s� seis dos 250 ref�gios no caminho tinham sido danificados.
"Este informe contribuir� para tranquilizar nossos visitantes", comemorou Ram Sapkota, da empresa de trekking Mountain Delights.