
A Alemanha � o destino preferido de muitas pessoas fugindo da guerra civil na S�ria e outras na��es passando por problemas. Os refugiados t�m enfrentado travessias perigosas de barco em mares bravos - com 34 mortes apenas neste domingo na Gr�cia - e fazem ainda longas caminhadas por outros pa�ses diante da esperan�a de uma vida melhor.
H� mais de uma semana, a Alemanha e a �ustria concordaram em deixar entrar imigrantes que estavam na Hungria, afirmando que aquela seria uma medida �nica para lidar com uma emerg�ncia. O fluxo de pessoas continuou sem mudan�as e, embora alem�es permane�am receptivos, autoridades dizem que o pa�s est� chegando ao limite de sua capacidade de providenciar acomoda��es.
O governo alem�o tem se tornado crescentemente frustrado com a relut�ncia de muitos outros pa�ses da Uni�o Europeia em dividir o fardo de receber os que chegam. A a��o deste domingo, que se concentra na fronteira com a �ustria, vem um dia antes de uma reuni�o entre ministros do Interior da UE para discuss�o da crise.
"O objetivo dessa medida � limitar o fluxo para a Alemanha e retomar procedimentos de entrada ordenados", disse o ministro do Interior da Alemanha, Thomas de Maiziere. "Isso � urgentemente necess�rio por motivos de seguran�a", afirmou a rep�rteres. "A disposi��o para ajudar que a Alemanha mostrou nas �ltimas semanas n�o deve ser exagerada", acrescentou
O ministro n�o especificou por quanto tempo os controles de fronteira v�o funcionar nem disse como os imigrantes que chegarem ser�o recebidos. Ele disse apenas que a Alemanha vai continuar a observar as leis nacionais e europeias sobre prote��o de refugiados.
Autoridades alem�s n�o deram mais informa��es, mas, em princ�pio, o controle de fronteira permite que oficiais recusem a entrada de qualquer pessoa sem documentos v�lidos.
O movimento, disse de Maiziere, � tamb�m um "sinal para a Europa". "A Alemanha est� encarando sua responsabilidade humanit�ria, mas o fardo associado ao grande n�mero de refugiados deve ser distribu�do solidariamente dentro da Europa", afirmou.
O ministro afirmou que a Alemanha n�o � tecnicamente respons�vel pela maior parte das novas chegadas, apontando para as regras da UE segundo as quais o registro de entradas deve ser feito no primeiro pa�s europeu de desembarque. Ele pediu que outros pa�ses apliquem essas regras e disse que pessoas pedindo prote��o n�o podem escolher o pa�s do qual v�o receb�-la.
O primeiro-ministro da Rep�blica Checa, Bohuslav Sobotka, disse este domingo que seu pa�s ampliou a presen�a policial na fronteira com a �ustria em rea��o � decis�o da Alemanha. O governo vai estudar a situa��o regularmente e vai tomar novas medidas de seguran�a se necess�rio, declarou.
Este ano, cerca de 450 mil imigrantes entraram na Alemanha at� o momento e um total de pelo menos 800 mil � esperado at� dezembro.
Muitos chegam � Uni�o Europeia pela primeira vez pela Gr�cia ap�s arriscadas viagens de barco. Neste domingo, 34 pessoas morreram afogadas nas proximidades da ilha grega de Farmakonisi em meio a uma tentativa de chegar na Gr�cia saindo da Turquia.
Os riscos n�o t�m bastado para impedir a tentativa de milhares de pessoas de chegar a ilhas da Gr�cia, de onde eles partem para uma jornada de mais de 1,6 mil quil�metros at� o cora��o da Europa, passando pelos B�lc�s e pela Hungria.
Autoridades h�ngaras, por�m, tem aumentado a vigil�ncia na fronteira do sul do pa�s e, a partir de terc�a-feira, aqueles que tentarem a travessia poder�o ser processados. Engenheiros passaram este domingo aumentando a cerca de cerca de 170 quil�metros na fronteira com a S�rvia e coroando-a com arame farpado. Fonte: Associated Press.