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Estado de Minas

Caixas-pretas de avi�o russo que caiu no Egito come�am a ser analisadas


postado em 03/11/2015 15:40

Os investigadores devem come�ar nesta ter�a-feira a analisar as caixas-pretas do Airbus russo para determinar se sua queda foi provocada por um acidente ou um ataque, mas o presidente eg�pcio advertiu que a investiga��o pode ser longa.

Abdel Fattah al-Sissi tamb�m atacou, em uma entrevista com a BBC, a "propaganda" do grupo jihadista Estado Isl�mico (EI), que afirmou no s�bado ter derrubado o A321 em repres�lia aos bombardeios russos na S�ria.

Na falta de certeza sobre as causas do acidente, as autoridades esperam a an�lise das duas caixas-pretas - uma registra as conversas a bordo e a outra os par�metros de voo - com in�cio previsto para hoje, de acordo com fontes pr�ximas � investiga��o.

Enquanto isso, as buscas continuam para encontrar os �ltimos corpos das 224 v�timas e potenciais pistas espalhadas por uma vasta �rea no deserto do Sinai.

Al�m dos especialistas russos, uma dezena de investigadores franceses, representando a Airbus e o gabinete de Investiga��o de Acidentes (BEA), bem como seus colegas alem�es do Bureau Federal de Investiga��o de Acidentes A�reos (BFU), trabalham no terreno como previsto pelo procedimento internacional.

Por sua vez, a comiss�o do governo russo que acompanha o caso deve se reunir em Moscou para fazer um balan�o dos avan�os.

Uma bomba?

Metrojet, a empresa russa que fretava a aeronave que pertence � transportadora Kogalymavia, assegurou na segunda-feira que apenas um fator "externo" poderia explicar o acidente. Assim, rejeitou a possibilidade de "uma falha t�cnica ou erro de pilotagem", ressaltando o "excelente estado" do avi�o.

No entanto, a ag�ncia federal russa encarregada do transporte a�reo, Rosaviatsia, considerou "prematuras" as conclus�es da Metrojet. "N�o h� nenhuma raz�o para tirar conclus�es sobre as causas da destrui��o em voo do aparelho", afirmou seu diretor Alexandre Neradko.

O presidente eg�pcio Sissi tamb�m afirmou que "levar� tempo para esclarecer o incidente". "Olhe para o voo da Pan-Americana, que caiu na Europa (em Lockerbie, em 1988), levou anos para descobrir a verdade, as raz�es do acidente. N�o podemos tirar conclus�es precipitadas", afirmou � BBC.

Em 21 de dezembro de 1988, um Boeing 747 da empresa americana se desintegrou sobre a cidade escocesa de Lockerbie alguns minutos ap�s a decolagem, de um modo semelhante ao que aconteceu no s�bado com o A321 da empresa Metrojet.

Vinte e tr�s minutos depois de decolar na madrugada de s�bado do resort de Sharm el-Sheikh, o Airbus se despeda�ou durante o voo como comprovado pela dispers�o dos destro�os e corpos pelo ch�o, por uma �rea de mais de 100 km2, de acordo com alguns investigadores.

De acordo com especialistas entrevistados pela AFP, a aeronave sofreu um choque extremamente s�bito, ao ponto de o piloto perder o controle do aparelho instantaneamente.

Todos excluem a possibilidade de o avi�o ter sido atingido a 10.000 m de altitude por um m�ssil disparado do ombro, o tipo que disp�e o EI no Sinai. Isso deixa duas possibilidades: um problema t�cnico que provocou uma explos�o e deslocamento imediato do dispositivo sem dar tempo para o piloto se comunicar - caso raro segundo os especialistas, ou uma bomba, levada para dentro do avi�o por um ocupante ou coloca a bordo por um membro da tripula��o em terra.

'Flash de calor'

Para os especialistas, mesmo um pequeno explosivo seria suficiente para abrir uma brecha na cabine e, assim, destruir o avi�o em pleo voo em raz�o da pressuriza��o na alta altitude.

Um sat�lite militar americano detectou um flash de calor sobre o Sinai no momento em que um avi�o comercial russo caiu, segundo noticiou a imprensa americano.

Isto poderia indicar um evento catastr�fico durante o voo, possivelmente resultante da explos�o de uma bomba, embora analistas estejam considerando um amplo espectro de poss�veis causas, acrescentou a CNN.

Entre as outras possibilidades mencionadas na reportagem da CNN est�o o mal funcionamento do motor, um inc�ndio provocado por problema estrutural no avi�o ou pela colis�o com o solo.

Em S�o Petersburgo (noroeste da R�ssia), de onde eram a maioria dos 224 passageiros, as fam�lias das v�timas come�aram na segunda-feira a identificar 140 corpos que chegaram na antiga capital imperial.

"� um processo longo e laborioso que vai durar o tempo que for necess�rio", declarou Igor Albina, vice-governador de S�o Petersburgo.

Um segundo avi�o transportando os restos de outras v�timas do pior desastre a�reo envolvendo a R�ssia chegou na manh� desta ter�a.


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