(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Testemunhas relatam cenas de apocalipse em Paris durante atentados


postado em 13/11/2015 21:46 / atualizado em 13/11/2015 21:57

Ver galeria . 15 Fotos KENZO TRIBOUILLARD/AFP
(foto: KENZO TRIBOUILLARD/AFP )

Sirenes gritando por toda Paris, ruas bloqueadas pela pol�cia, parentes de v�timas aos prantos que tentam passar: cenas de apocalipse nesta sexta-feira � noite em Paris, palco de atentados simult�neos que deixaram ao menos 39 mortos.


O per�metro est� bloqueado nos arredores do hospital Saint-Louis, no norte da capital. Um homem em l�grimas conta que sua irm� foi morta. Ao seu lado, sua m�e desaba em prantos e se joga em seus bra�os. "Eles n�o querem nos deixar entrar", explica o homem, mostrando o bloqueio, 50 metros distante.


"Ouvimos barulhos de tiroteios, 30 segundos de disparos, era intermin�vel, pens�vamos que eram fogos de artif�cio", conta Pierre Montfort, que vive perto da rua Bichat, onde ocorreu um dos tiroteios. Outra testemunha descreve a cena: "no momento a gente s� viu as balas saindo das armas, tivemos medo, quem garantia que eles n�o iriam atirar contra as janelas?".


Florence disse que chegou de "scooter talvez um minuto depois". "Foi surreal, todo mundo estava no ch�o. Ningu�m se mexia no restaurante Petit Cambodge e todas as pessoas estavam no ch�o no bar Carillon. Estava tudo calmo, as pessoas n�o entendiam o que estava acontecendo. Uma menina estava sendo levada por um homem nos bra�os. Ela parecia estar morta", explica a mulher.


Mesmas cenas de guerra na rua Charonne, um pouco mais a leste. Caminh�es de bombeiros correm com as sirenes ligadas.


"� mais grave que Charlie Hebdo"


Um homem disse ter ouvido tiros durante "dois, tr�s minutos", "tiros seguidos". "Eu vi diversos corpos no ch�o ensanguentados. N�o sei se estavam mortos", solta.


"Havia sangue por todos os lugares", confirma uma outra testemunha, falando de tiros muito fortes em diversos momentos.


Ainda no leste parisiense, mesmas sirenes e luzes da pol�cia e dos bombeiros, outro distrito fechado, o da casa de shows Bataclan, perto da reda��o do Charlie Hebdo, alvo de outro atentado assassino em janeiro. Uma tomada de ref�ns estava ocorrendo.


As pessoas est�o perdidas nos telefones. "Minha esposa estava no Bataclan, � uma cat�strofe", disse um homem que correu para o local, mas n�o consegui furar o cord�o de isolamento. "Houve um tiroteio no interior do Bataclan. Tudo o que posso dizer � que � mais grave do que Charlie Hebdo", disse um membro das for�as policiais.


O Stade de France, enfim, na periferia norte de Paris. Explos�es foram ouvidas ao redor, granadas segundo alguns torcedores. A pol�cia entra, o p�blico consegue ouvir os barulhos de duas explos�es mas a partida amistosa entre Fran�a e Alemanha continua. Todo mundo fica inicialmente confiado no interior do est�dio, sobrevoado por um helic�ptero.


"Ouvimos as explos�es 25 minutos ap�s o in�cio da partida. Ele continuou normalmente. Pensava que era uma brincadeira", explica Ludovic Klein, 37 anos, vindo de Limoges com o filho de dez anos. "A evacua��o ocorreu calmamente, com apenas um pequeno movimento de multid�o".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)