(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Investiga��o sobre ataques em Paris avan�a em meio � como��o na Fran�a


postado em 15/11/2015 11:37

Dois dias ap�s os atentados de Paris, os investigadores encontraram um dos ve�culos utilizados pelos terroristas, ainda carregado de armas, refor�ando os temores de haver c�mplices em liberdade.

O carro, um Seat preto, foi encontrado em Montreuil, nos sub�rbios de Paris, com v�rios fuzis AK47, mesmo tipo daqueles utilizados nos atentados, informou uma fonte da justi�a.

No total, tr�s equipes de jihadistas semearam o terror e a morte na sexta-feira na capital francesa, matando ao menos 129 pessoas e ferindo mais de 350.

Segundo o primeiro-ministro franc�s, Manuel Valls, 103 pessoas mortas nos atentados j� foram identificadas, mas entre "20 e 30" v�timas ainda precisam ser identificadas, o que dever� "acontecer ao longo do dia".

Os ataques, coordenados, foram reivindicados pelo grupo Estado Isl�mico (EI).

Segundo testemunhas, o ve�culo encontrado em Montreuil transportou o grupo que atirou contra clientes em tr�s bares e restaurantes no leste de Paris.

Depois de identificar um primeiro jihadista envolvido nos ataques mortais de Paris, os investigadores concentram suas aten��es em potenciais c�mplices e patrocinadores.

Sete pessoas pr�ximas a Omar Isma�l Mostefai, o suicida franc�s identificado como um dos autores do ataque na casa de espet�culos Bataclan, est�o sob cust�dia, incluindo seu pai e irm�o e a esposa deste �ltimo.

O pai e o irm�o do atacante, morto na explos�o de seu cinto de explosivos, foram detidos na noite de s�bado e buscas foram realizadas em suas casas em Romilly-sur-Seine (leste da Fran�a) e Bondoufle (arredores de Paris).

Fichado por radicaliza��o

Omar Ismail Mostefai, um franc�s de 29 anos, foi identificado gra�as a um dedo cortado encontrado na cena do crime.

Nascido em Courcouronnes, sub�rbio de Paris, este pequeno delinquente condenado por v�rios crimes comuns foi fichado por sua radicaliza��o islamita a partir de 2010, mas "nunca tinha sido envolvido em um caso" jihadista, segundo a justi�a.

Ele tamb�m teria rompido com a sua fam�lia. Os investigadores tentam confirmar se ele viajou para a S�ria em 2014.

Os investigadores tamb�m encontraram, perto do corpo de um homem-bomba no Stade de France, um passaporte s�rio pertencente a um migrante registado na Gr�cia, segundo Atenas.

Antecipando a pol�mica sobre a poss�vel presen�a de jihadistas infiltrados entre os migrantes que chegam na Europa, o presidente da Comiss�o Europeia, Jean-Claude Juncker, apelou para que a Uni�o Europeia mantenha a cabe�a fria.

"Aqueles que perpetraram os atentados s�o exatamente aqueles de quem os refugiados fogem, e n�o o inverso, e por consequ�ncia n�o devemos mudar a pol�tica geral europeia em mat�ria de refugiados", afirmou.

Cinco pris�es na B�lgica

A Fran�a pediu neste domingo a realiza��o de um conselho internacional dos ministros do Interior da Uni�o Europeia em 20 de novembro em Bruxelas para refor�ar a luta antiterrorista ap�s os atentados de Paris.

A investiga��o tamb�m aponta para uma pista belga. Cinco pessoas foram presas em Molenbeek em conex�o com os ataques, entre elas o homem que alugou o carro Polo preto dos suicidas encontrado estacionado em frente ao Bataclan, palco do mais mortal dos ataques, com ao menos 89 mortos.

Os investigadores buscam compreender se alguns dos atacantes conseguiram escapar e se outros ataques est�o em prepara��o.

Segundo o procurador de Paris, Fran�ois Molins, tr�s equipes participaram nos atentados. Sete terroristas morreram no curso de suas a��es criminosas. Mas outras pessoas podem estar envolvidas nos ataques.

Tr�s jihadistas morreram no Bataclan, outros tr�s fizeram-se explodir perto do Stade de France, onde 80.000 pessoas, incluindo o presidente Fran�ois Hollande, assistiam a uma partida de futebol entre a Fran�a e a Alemanha, e um no Boulevard Voltaire, no leste Paris.

Dez meses depois dos atentados contra a revista sat�rica Charlie Hebdo e a um mercado kosher, que fizeram 17 mortos em janeiro, os ataques de sexta voltaram a mergulhar a Fran�a na tristeza.

Um luto nacional de tr�s dias � respeitado desde domingo. Museus e teatros continuam fechados na capital. S�bado � noite, os restaurantes estavam vazios - exceto, paradoxalmente, no distrito do Bataclan.

Neste domingo, a falta de feiras ao ar livre, t�picas em Paris, era marcante.

E apesar da proibi��o de manifesta��es em Paris at� quinta-feira, centenas de pessoas prestaram homenagens �s v�timas, comparecendo aos locais dos ataques para deixar floretes e velas acesas. Em v�rias cidades ao redor do mundo, tamb�m foram prestados tributos �s v�timas e ao povo franc�s.

O presidente franc�s, que apelou para a unidade nacional, recebeu l�deres de partidos, incluindo seu antecessor e rival de direita, Nicolas Sarkozy.

Na segunda-feira, ele discursar� para as duas C�maras do Parlamento reunidas em Congresso em Paris, em um ato pol�tico excepcional.

O presidente, que chamou os ataques de um "ato de guerra", decidiu mobilizar 3.000 soldados adicionais na opera��o Sentinel, criada ap�s os ataques em janeiro para proteger os locais sens�veis (sinagogas, mesquitas...) e locais p�blicos.

No total, 10.000 soldados ser�o mobilizados at� ter�a-feira � noite no territ�rio, especialmente em Paris, o limite m�ximo previsto para Sentinel.

As mensagens de solidariedade e apoio continuam a chegar de todo o mundo. Os Chefes de Estado e de Governo do G20 reunidos em Antalya, na Turquia, prepararam uma declara��o comum.

Em Israel, o ministro da Defesa Moshe Yaalon instou a Europa a aprovar leis "para uma luta mais eficaz contra o terrorismo", considerando que o "equil�brio" deca�a muito "em favor dos direitos humanos" � custa da seguran�a.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)