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Estado de Minas

R�ssia confirma que bomba provocou queda de avi�o no Egito


postado em 17/11/2015 19:25

A R�ssia confirmou nesta ter�a-feira que a queda de um avi�o da companhia russa Metrojet no Sinai eg�pcio, em 31 de outubro, foi provocada por uma bomba, e prometeu "castigar" os respons�veis, al�m de anunciar uma intensifica��o dos bombardeios na S�ria.

"Podemos dizer que se trata de um atentado", afirmou o diretor do Servi�o Secreto russo (FSB), Alexander Bortnikov, ao presidente russo Vladimir Putin durante uma reuni�o de madrugada no Kremlin.

"Durante o voo, foi ativado um artefato explosivo de fabrica��o caseira com pot�ncia equivalente a um quilo de TNT", indicou o chefe do FSB.

"Em consequ�ncia, o avi�o se desintegrou no ar, o que explica porque havia partes da fuselagem em um raio muito amplo".

O atentado, que matou as 224 pessoas a bordo da aeronave, foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Isl�mico (EI). At� agora, a R�ssia questionava a tese de atentado, defendida por Estados Unidos e Reino Unido.

Apesar das d�vidas, no entanto, Moscou j� havia decidido suspender os voos para o Egito.

Ao mesmo tempo, o presidente Vladimir Putin prometeu encontrar os culpados.

"N�o vamos secar nossa l�grimas. Isto nos marcar� para sempre. Mas isto n�o nos impedir� de encontrar e castigar os criminosos", disse Putin.

"Temos que fazer isto r�pido, identific�-los (...) Vamos encontr�-los em qualquer lugar do planeta e os castigaremos", afirmou.

"A a��o militar de nossa avia��o na S�ria n�o deve apenas continuar, como deve ser intensificada para que os criminosos percebam que a puni��o � inevit�vel".

Moscou prometeu 50 milh�es de d�lares de recompensa para quem proporcionar informa��es sobre os "terroristas" que provocaram a queda do avi�o.

- Campanha a�rea -

A R�ssia voltou a bombardear alvos na S�ria, mas agora aliada � Fran�a, que sofreu uma s�rie de atentados na sexta-feira passada que mataram 129 pessoas em Paris.

Moscou utilizou, pela primeira vez, bombardeiros estrat�gicos de longo alcance, que decolaram do pr�prio territ�rio russo.

Bombardeiros Tu-22 atacaram posi��es nas prov�ncias de Raqa (nordeste) e Deir Ezzor (leste), enquanto aparelhos Tu-160 e Tu-95MC bombardearon Aleppo e Idleb (noroeste).

Putin conversou por telefone com Hollande, para preparar a visita do presidente franc�s no dia 26 de novembro, a Moscou.

A Fran�a tamb�m atacou Raqa, na segunda e ter�a-feira, e sua inten��o agora a forjar uma alian�a internacional contra o grupo Estado Isl�mico.

A queda do Airbus A321 da companhia russa Metrojet, que viajava de Sharm el-Sheikh, balne�rio tur�stico da pen�nsula eg�pcia do Sinai, para S�o Petersburgo, � a maior cat�strofe a�rea da hist�ria do pa�s e o mais grave atentado contra russos nos �ltimos 10 anos.

Na segunda-feira, durante a reuni�o do G20 em Antalya, na Turquia, o presidente russo pediu "uni�o de esfor�os na luta contra o mal, contra o terrorismo".

De acordo com Putin, os atentados recentes demonstram que a R�ssia fez bem ao tentar organizar uma coaliz�o internacional na S�ria, onde os russos executam ataques a�reos praticamente di�rios desde o fim de setembro a pedido do regime do presidente Bashar al-Assad.


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