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Estado de Minas

Conhe�a Hasna Ait Boulahcen, de jovem "festeira" a suposta suicida

H� seis meses, a s�bita transforma��o da jovem de 26 anos surpreendeu os moradores de Aulnay-Sous-Bois, um bairro popular de Paris


postado em 19/11/2015 19:07 / atualizado em 19/11/2015 20:23

(foto: Reprodução/Antena3.com)
(foto: Reprodu��o/Antena3.com)
Ap�s uma inf�ncia de maus-tratos e uma juventude regada a festas, ela trocou o chap�u de cowboy pelo v�u completo. Hasna Ait Boulahcen, prima do suposto autor intelectual dos atentados de Paris, � suspeita de ser a primeira mulher suicida na Fran�a.

Bem antes do amanhecer de quarta-feira, a pol�cia francesa lan�ou o assalto a um apartamento em Saint-Denis, ao norte de Paris, onde se escondia Abdelhamid Abaaoud. "Onde est� seu amigo, onde est�?", grita um policial de elite. Uma voz rouca e estridente responde: "Ele n�o � meu amigo!". Seguem detona��es e, pouco depois, uma explos�o.

Na frente da televis�o, Hassane, Sofiane e outros vizinhos do edif�cio onde sua m�e vive, e onde foi vista pela �ltima vez h� dez dias, reconheceram imediatamente sua foto, que rapidamente circulou pelas emissoras de televis�o e, especialmente, sua voz.

H� seis meses, a s�bita transforma��o da jovem de 26 anos surpreendeu os moradores de Aulnay-Sous-Bois, um bairro popular de Paris. Hasna Ait Boulahcen "havia come�ado a usar o hijab (a t�nica que cobre todo o corpo, exceto o rosto) para, um m�s depois, adotar o niqab. Ela fabricou sua pr�pria bolha, mas n�o procurava estudar a religi�o, eu nunca a vi abrir um Alcor�o", indicou � AFP um homem que se apresenta como seu irm�o e que pediu anonimato.

At� ent�o, seus familiares conheciam uma jovem comum, de "cal�a jeans e �culos escuro". "�s vezes exc�ntrica", conta Sofiane. Seu apelido? "Chap�u de palha, porque ela o usava com frequ�ncia. Brincalhona, mas tamb�m inst�vel, ela podia aparecer na sua frente e fazer um rap". "Lavagem cerebral"

Mesmo espanto em Creutzwald, cidade no leste da Fran�a, para onde a jovem ia com frequ�ncia visitar seu pai, de 74 anos. L�, ela � lembrada como uma menina festeira, "com seu chap�u e botas de cowboy", que "de vez em quando fumava e bebia nas festas", conta um velho amigo, Jerome.

O pai, um mu�ulmano praticante que deixou a fam�lia para trabalhar para Peugeot, est� atualmente no Marrocos. Nascida em agosto de 1989, nos arredores de Paris, Hasna Ait Boulahcen teve uma inf�ncia dif�cil, marcada por maus-tratos, sendo colocada em um lar adotivo entre 8 e 15 anos. "No in�cio, tudo corria bem. Era uma garota como qualquer outra", mas sem qualquer gesto de ternura, testemunha sua m�e adotiva � AFP.

Ent�o as coisas se deterioram: "Para mim, o problema vinha de sua casa", das visitas uma vez por m�s a seus pais. Ela se lembra de 11 de setembro de 2001, quando a menina "aplaudia os ataques nos Estados Unidos assistindo TV". Aos poucos, a adolescente passou a fazer apenas o que lhe agradava.

Algumas peculiaridades tamb�m: "Ela sempre envolvia sua cabe�a com um pano e dizia que era o diabo � noite". Ela deixou a fam�lia de repente, aos 15 anos. �ltimo contato foi em 2008. "Quando ela saiu, eu disse a mim mesmo: 'est� perdida", disse a m�e adotiva, que chorou ao descobrir ver sua imagem na televis�o. "Ao crescer, ela perdeu as refer�ncias, multiplicou as fugas, as m�s companhias", resume seu irm�o. De acordo com uma fonte pr�xima ao caso, a jovem era fichada na pol�cia por um caso ligado �s drogas.

Depois de sua s�bita radicaliza��o, uma "lavagem cerebral" segundo sua m�e, de 58 anos, a jovem "passava seu tempo criticando tudo, ela n�o aceitava nenhum conselho e mantinha rela��es question�veis", lembra o irm�o. "Ela estava sempre com com seu smartphone no Facebook e WhatsApp". Tr�s semanas atr�s, ela partiu para morar com uma amiga em Drancy. "Estamos muito tristes por todas as v�timas", ele repete.


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