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Estado de Minas

Bact�rias intestinais produzem prote�nas que agem sobre saciedade, diz estudo


postado em 24/11/2015 15:52

Bact�rias presentes no intestino poderiam regular a quantidade de comida que n�s ingerimos produzindo prote�nas ap�s as refei��es que enviam um sinal para o c�rebro, segundo um estudo conduzido por pesquisadores do Inserm e da Universidade de Rouen.

"o modelo atual de regula��o do apetite envolve horm�nios do intestino que alertam os neur�nios quando temos fome ou quando estamos saciados. Pela primeira vez, a influ�ncia das prote�nas bacterianas na emiss�o de sinais do intestino para o c�rebro foi observada", explicou o Inserm (Instituto nacional da sa�de e da pesquisa medica) em comunicado publicado nesta ter�a-feira.

"In�meros estudos tentam compreender a rela��o entre bact�rias intestinais e obesidade. Mas at� agora, n�o sab�amos quais delas poderiam ser boas ou ruins para combater a doen�a", afirmou � AFP Serguei Fetissov, principal pesquisador do estudo publicado nesta ter�a-feira na revista especializada norte-americana Cell Metabolism.

Seus trabalhos mostram que as prote�nas bacterianas, secretadas pelas bact�rias E.coli vinte minutos ap�s uma refei��o, podem ser usadas para alertar sobre a sensa��o de saciedade.

O estudo foi conduzido em ratos, mas "o que nos faz pensar que essa possibilidade se aplica ao homem � a presen�a destas mesmas bact�rias E.coli " no organismo humano, disse Fetissov.

Ele ressaltou que os estudos anteriores se centravam nas bact�rias presentes em grande quantidade, deixando de lado as bact�rias E. coli, que representam menos de 1% da flora intestinal.

"Apenas um estudo de uma equipe de Marselha (sul da Fran�a) havia mostrando que existiam mais bact�rias E.coli nas pessoas com menos peso ou anor�xicas do que nas pessoas obesas", contou.

Ap�s os testes realizados em ratos, "agora � importante determinar se as pessoas obesas t�m essas boas bact�rias capazes de produzir prote�nas que atuam sobre o c�rebro, produzindo a sensa��o de saciedade", observou Fetisov.

"Caso as pessoas obesas n�o as tenham ou n�o as tenham em quantidade suficiente, temos boas raz�es para acreditar que � poss�vel trat�-los com probi�ticos (bact�rias de substitui��o, ndlr). Administrados por via oral, os probi�ticos agem no n�vel do intestino e seriam uma ativa��o por via natural", ressaltou.


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