
Especialistas franceses e da ONU colaboram na investiga��o do ataque contra o hotel de Bamako e na busca dos c�mplices dos agressores. Tr�s pa�ses vizinhos, Senegal, Maurit�nia e Guin�, se associaram ao luto em mem�ria das 19 v�timas do ataque reivindicado por dois grupos jihadistas diferentes. A investiga��o segue por v�rias pistas sem quaisquer certezas sobre a nacionalidade dos autores do ataque.
As for�as de seguran�a do Mali, apoiadas por for�as especiais francesas, americanas e oficiais da Minusma, libertaram os ref�ns. O ataque terminou com 21 mortos: 18 clientes, sendo 14 estrangeiros, um policial malin�s e os dois criminosos, segundo o governo. A Minusma contabilizou 22 mortos, incluindo dois jihadistas.
O ataque foi reivindicado pelo grupo jihadista Al-Murabitun, liderado pelo argelino Mokhtar Belmokhtar, com a participa��o da Al-Qaeda no Magreb Isl�mico (AQMI). O Al-Murabitun afirmou que a a��o foi executada por duas pessoas, dando a entender que eram naturais do Mali.
A reivindica��o em �rabe, divulgada pelo canal de televis�o Al-Jazeera, os identificou como Abdelhakim al-Ansari e Moez al-Ansari. "Al-Ansari" � usado na terminologia jihadista para designar os combatentes aut�ctones.
Outro grupo jihadista, a Frente de Liberta��o de Macina (FLM), implantado no centro dp pa�s, tamb�m reivindicou o atentado. "A Frente de Liberta��o de Macina (FLM) reivindica o ataque contra o (hotel) Radisson em Bamako com a colabora��o do Ansar Dine", afirma um comunicado, que cita um grupo jihadista do nordeste do pa�s.
O texto � assinado por Ali Hamma, porta-voz do FLM, um grupo criado no in�cio do ano e liderado pelo pregador radical Amadou Koufa. O FLM indicou que o ataque foi cometido por um comando de cinco homens: dois morreram e tr�s sobreviveram � a��o.