"Espero que a COP21 culmine com a conclus�o de um acordo global e 'transformador' fundado nos princ�pios de solidariedade, justi�a, igualdade e participa��o, e que orienta para a realiza��o de tr�s objetivos, ao mesmo tempo complexos e independentes: a atenua��o do impacto das altera��es clim�ticas, a luta contra a pobreza e o respeito pela dignidade humana", frisou. Francisco falou a tr�s dias da sess�o de abertura da COP21 em Paris.
"Ao falar para o mundo alguns dias antes da confer�ncia de Paris, quando o futuro do planeta estar� em jogo, Vossa Santidade lembra aos l�deres mundiais, �s autoridades econ�micas e a todos os cidad�os que temos, cada um, n�o s� a responsabilidade mas o dever de agir", declarou ao pont�fice Achim Steiner, diretor-executivo do Programa das Na��es Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).Al�m disso, o papa pediu que a comunidade internacional impe�a o com�rcio ilegal - de diamantes e metais raros - que "alimentam a instabilidade pol�tica, o crime organizado e o terrorismo". "O com�rcio ilegal de diamantes e pedras preciosas, de metais raros ou valor estrat�gico, madeira e material biol�gico, bem como produtos de origem animal, como no tr�fico de marfim (...) alimentam a instabilidade pol�tica, o crime organizado e o terrorismo. Esta situa��o � um grito dos homens e da terra que deve ser ouvido pela comunidade internacional", alertou o papa em seu discurso.
O texto desta quinta-feira retoma quest�es lan�adas anteriormente na enc�clica 'Laudato si', publicada em junho, que incomodou certos governos e os setores industriais baseados no petr�leo e no carv�o. Francisco pediu � comunidade internacional para enfrentar com urg�ncia sobre o tr�fico ilegal de �frica: "o com�rcio ilegal de diamantes e pedras preciosas, metais raros e valor estrat�gico da madeira e de materiais biol�gicos e produtos de origem animal, como no com�rcio do marfim (...) abastecendo a instabilidade pol�tica, o crime organizado e o terrorismo".
Francisco tamb�m pediu aos pa�ses que protejam e "administrem de maneira respons�vel a bacia do Congo, que faz parte do pulm�o de diversidade do planeta".
O papa tamb�m evocou os imigrantes v�timas do aquecimento global, que n�o t�m prote��o jur�dica: "o aumento no n�mero de refugiados fugindo da mis�ria, intensificada pela degrada��o ambiental, � tr�gico. Os imigrantes n�o s�o reconhecidos como refugiados pelas conven��es internacionais e levam o peso de suas vidas � deriva, sem qualquer prote��o jur�dica".