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Estado de Minas

Hollande promete destruir EI e afirma que Fran�a n�o ceder� ao medo


postado em 27/11/2015 11:22

O presidente da Fran�a, Fran�ois Hollande, prometeu nesta sexta-feira "destruir o ex�rcito de fan�ticos" do Estado isl�mico (EI) durante a solene homenagem da Na��o �s v�timas dos ataques de Paris, e reafirmou que seu pa�s "n�o ceder� ao medo nem ao �dio".

Duas semanas depois dos ataques de 13 de novembro, que fizeram 130 mortos e 350 feridos, uma intensa como��o reinou na cerim�nia realizada no Pal�cio dos Inv�lidos em Paris, na presen�a de 2.600 pessoas, incluindo muitos parentes das v�timas.

Christophe, de 48 anos, e Lola, de 17 anos, ouviram durante longos minutos a triste ladainha dos nomes das v�timas dos piores ataques terroristas cometidos em territ�rio franc�s.

"Sexta-feira, 13 de novembro, o dia que nunca vamos esquecer. A Fran�a foi atingida em seu cora��o", declarou o chefe de Estado, que prometeu "solenemente" fazer tudo o necess�rio "para destruir o ex�rcito de fan�ticos" respons�vel pelos ataques em Paris , reivindicados pelo Estado Isl�mico.

Hollande denunciou a "horda de assassinos" que agiram "em nome de uma causa insana e de um Deus tra�do", e chamou os ataques de "um ato de guerra organizado de longe e friamente executado".

Mas "a Fran�a permanecer� a mesma" e respond� aos ataques com "mais m�sicas, mais shows", e "vamos continuar indo aos est�dios", disse ele.

"Aqueles que ca�ram em 13 de novembro encarnavam nossos valores, e � nosso dever faz�-los viver mais do que nunca. N�o cederemos ao medo nem ao �dio. E se a c�lera se apoderar de n�s, vamos coloc�-la a servi�o da calma determina��o de defender liberdade", afirmou Hollande.

A cerim�nia come�ou com a Marselhesa, o hino nacional franc�s. Depois, v�rios artistas cantaram as m�sicas "Quand on a que l'amour", do belga Jacques Brel, e "Perlimpinpin" da famosa Barbara, enquanto imagens das v�timas apareciam em uma tela.

Antes de o chefe de Estado, �nico orador da cerim�nia, tomar a palavra, um orador pronunciou o nome e a idade de cada uma das v�timas.

"Eles eram a juventude da Fran�a", declarou Hollande, lembrando que a maioria das v�timas "tinham menos de 35 anos".

O presidente prestou homenagem a essa "gera��o", massacrada em restaurantes e na casa de shows Bataclan, que se tornou "o rosto da Fran�a".

Apenas algumas poucas fam�lias das v�timas se recusaram a participar da homenagem, que contou com a presen�a de in�meras personalidades pol�ticas, repreendendo o governo de n�o ter tomado medidas de seguran�a "fortes" ap�s os atentados de 7 de janeiro, que causaram 17 mortes em Paris e seus sub�rbios, incluindo v�rios jornalistas da revista Charlie Hebdo.

Coaliz�o �nica

Hollande, que na quinta-feira se reuniu em Moscou com seu colega russo Vladimir Putin para tentar garantir que os pa�ses que lutam contra o EI coordenem as suas a��es, viajar� nesta sexta-feira � tarde para Malta para participar da c�pula da Commonwealth.

Ap�s o encontro com Putin, Hollande anunciou que a Fran�a e a R�ssia decidiram "coordenar e intensificar" os seus ataques a�reos contra o Estado Isl�mico na S�ria.

Essa colabora��o n�o impede a persist�ncia de diverg�ncias entre os dois pa�ses sobre o futuro pol�tico da S�ria.

A Fran�a segue exigindo a sa�da do presidente Bashar al-Assad, enquanto a R�ssia o apoia, considerado-o um "aliado natural na luta contra o terrorismo".

"Infelizmente, os nossos parceiros n�o est�o dispostos a trabalhar juntos em uma coaliz�o �nica", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, nesta sexta-feira.

Al�m de Paris, esssa declara��o diz respeito a Washington, que na ter�a-feira respondeu negativamente � proposta de Hollande de organizar uma coaliz�o ampla de combate ao EI.

Os presidentes Barack Obama, Vladimir Putin e Fran�ois Hollande se reunir�o na segunda-feira em Paris, no �mbito da confer�ncia da ONU sobre o clima, COP21, e n�o se descarta uma poss�vel reuni�o para abordar novamente a quest�o da S�ria.

Nesta sexta-feira, pela primeira vez, o ministro das Rela��es Exteriores franc�s, Laurent Fabius, levantou a possibilidade de que as for�as do regime s�rio sejam associadas � luta contra o EI, "no quadro de uma transi��o pol�tica".


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