
A morte de Allouch um m�s antes da data prevista para o in�cio das conversa��es entre o governo s�rio e as for�as rebeldes � um golpe para os insurgentes, que lutam para derrubar o presidente Bashar al-Assad. A not�cia representa tamb�m um impulso para as for�as do governo, que lutam em v�rias frentes desde que a R�ssia iniciou uma campanha de bombardeios no fim de setembro em apoio a Assad.
O Ex�rcito do Isl� participou neste m�s em uma reuni�o de oposicionistas ao regime, ocorrida na Ar�bia Saudita, para decidir que uma delega��o oposicionista negocie com representantes do governo em janeiro em Genebra. O governo s�rio por�m, diz que n�o negocia com terroristas e que o Ex�rcito do Isl� est� dentro dessa categoria.
Allouch tinha o respaldo da Ar�bia Saudita e da Turquia e era um dos comandantes rebeldes com mais poder, no comando de milhares de homens. Os detratores dele, por�m, acusavam-no de exercer uma pol�tica sect�ria e de empregar m�todos brutais semelhantes aos do Estado Isl�mico.
O governo s�rio assumiu a responsabilidade pela morte de Allouch em um bombardeio contra uma reuni�o de comandantes rebeldes perto de Otaya, um sub�rbio de Damasco. Al�m dele, o governo disse que o ataque matou "um grande grupo de lideran�as de Ahrar al-Sham e Faylaq al-Rahman", outras fac��es rebeldes que geralmente se aliam ao Ex�rcito do Isl�. V�rios ativistas s�rios por�m, atribu�ram o ataque � R�ssia.