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Estado de Minas

Dois meses ap�s atentados de Paris, investiga��o se concentra em quatro homens


postado em 11/01/2016 16:25

Dois meses ap�s os ataques de 13 de novembro em Paris, a investiga��o se concentra na B�lgica e em quatro homens procurados pelas for�as policiais europeias, entre eles Salah Abdeslam, enquanto tr�s jihadistas seguem sem identifica��o.

Cometidos por pelo menos nove jihadistas, divididos em tr�s comandos, os ataques a tiros contra bares e restaurantes, as explos�es de homens-bomba perto do Stade de France e o massacre na casa de shows Bataclan deixaram 130 mortos e centenas de feridos.

Salah Abdeslam, de 26 anos, suspeito de ter desempenhado um papel fundamental na log�stica dos ataques, continua foragido, ap�s ter sido ajudado a sair de Paris no dia seguinte aos ataques por amigos.

"N�o sabemos onde ele est�", reconheceu o ministro do Interior franc�s, Bernard Cazeneuve.

Em 16 de novembro, com base em informa��es fornecidas � pol�cia, acreditava-se que ele estaria escondido em uma resid�ncia no bairro de Molenbeek, em Bruxelas, mas a opera��o foi um fracasso.

A investiga��o apontou que Abdeslam mantinha la�os estreitos com o belga-marroquino Abdelhamid Abaaoud, suposto organizador dos ataques, que morreu em 18 de novembro durante a a��o da pol�cia a um edif�cio de Saint-Denis (norte de Paris).

Os dois eram origin�rios de Molenbeek e c�mplices em crimes comuns, que haviam se conhecido h� mais de dez anos.

Mohamed Abrini, outro belga-marroquino que foi visto com Abdeslam dois dias antes e, certamente, na v�spera dos ataques, tamb�m � suspeito de ter desempenhado um papel importante e tamb�m � alvo de um mandado de captura internacional.

Os investigadores procuram outros dois homens suspeitos de cumplicidade nos crimes. Ambos passaram por controles policiais no in�cio de setembro na �ustria junto com Abdeslam, na posse de documentos falsos em nome de Samir Bouzid e Soufiane Kayal.

N�o h� informa��es se os quatro viajaram para a S�ria ap�s os ataques.

B�lgica, base de retaguarda

Tr�s cintos que foram usados para o transporte de explosivos e vest�gios de per�xido de acetona (TATP) foram encontrados no apartamento alugado com uma identidade falsa em Bruxelas.

Isto confirma a tese de que os acontecimentos de 13 de novembro foram preparados na capital belga.

No mesmo apartamento foram encontrados vest�gios de Salah Abdeslam. A quest�o � se ele se escondeu no local antes ou depois dos ataques.

Dez homens foram indiciados na B�lgica, nove dos quais est�o sob cust�dia. Alguns deles s�o suspeitos de terem ajudado Abdeslam em sua fuga.

Um belga, Ahmad Dahmani, preso na Fran�a, � suspeito de ter participado na localiza��o dos alvos.

Duas outras pessoas foram indiciadas na Fran�a por ter fornecido a Abaaoud o apartamento em Saint-Denis, mas trata-se de pequenos criminosos e n�o s�o suspeitos de envolvimento na prepara��o e execu��o dos ataques.

Os jihadistas utilizaram v�rias linhas de telefone, cinco das quais apenas Salah Abdeslam, o que complica a tarefa dos investigadores.

Os comandos foram coordenados por telefone entre os jihadistas no momento dos ataques, mas tamb�m com uma ou mais pessoas na B�lgica. Algu�m recebeu uma mensagem de texto enviada perto Bataclan: "Estamos indo, come�amos".

Um telefone celular belga, localizado em v�rios lugares na noite dos ataques, intriga os investigadores. "A priori, o aparelho n�o foi usado por nenhum membro dos comandos", de acordo com uma fonte pr�xima ao caso.

A investiga��o tamb�m parece em ponto morto na busca da proced�ncia das armas usadas, de origem s�rvia, b�lgara e chinesa.

At� agora, foram identificados apenas seis dos nove jihadistas mortos na noite dos ataques ou no apartamento em Saint-Denis.

Ainda n�o h� indica��es sobre a identidade de dois dos tr�s homens-bomba no Stade de France, que entraram na Europa a partir da S�ria com documentos falsos em meio ao fluxo de imigrantes.

E a pol�cia ainda tenta identificar o terceiro homem morto em 18 de novembro, em Saint-Denis, que provavelmente participou nos ataques.

Pelo menos sete dos autores estiveram na S�ria.


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