Um laborat�rio argentino estuda amostras de um suposto primeiro caso de zika numa paciente colombiana de 23 anos, informou nesta quarta-feira Eduardo L�pez, infectologista do hospital Ricardo Guti�rrez, em Buenos Aires.
"Hoje ainda n�o conseguimos confirmar. Quando a mulher chegou ao pa�s, estava fora da fase de cont�gio. Esteve isolada, mas agora voltou � vida normal. O risco de zika na Argentina � muito baixo", disse Guti�rrez em coletiva de imprensa em frente ao centro hospitalar.
Os exames laboratoriais est�o sendo realizados no Instituto Maiztegui, da cidade de Pergamino, a cerca de 250 quil�metros ao noroeste de Buenos Aires. A mulher manifestou os sintomas na Col�mbia, antes de viajar.
"Outro caso suspeito de zika foi descartado na cidade de Ros�rio (300 quil�metros ao norte)", disse L�pez. O m�dico integra um comit� de crise por um surto de dengue no ver�o austral.
O zika v�rus apareceu na Am�rica Latina em 2015 e se alastrou pela regi�o rapidamente, transmitido pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti, que tamb�m � vetor da dengue e do Chikungunya.
Na Argentina, a maior preocupa��o admitida pelas autoridades � a propaga��o da dengue.
As prov�ncias relataram cerca de mil casos prov�veis de dengue, mas o governo ainda n�o conta com uma estat�stica de doentes confirmados.
A maior incid�ncia � registrada nas prov�ncias nordestinas, lim�trofes com o Paraguai e o Brasil, onde a epidemia ganhou maior for�a.