(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas DE A A Z

Escritora australiana vai a festival do sexo e descreve sua grande aventura

Ap�s um fim de semana vendo situa��es fora do comum, Ally Garrett sai do festival desejando at� um detox digital


postado em 28/01/2016 15:39 / atualizado em 28/01/2016 16:57

Voc� j� foi em algum festival na vida? Existem os festivais de m�sica, gastronomia, cinema e outros tantos. Alguns, no entanto, n�o muito comuns, como os de sexo. Bom, Ally Garrett (foto), uma escritora de Sidney (Austr�lia), foi ao Festival do Sexo Incrivelmente Bom (ou, originalmente, Festival of Really Good Sex) e descreveu sua aventura no jornal brit�nico The Guardian. De acordo com Ally, "o primeiro dia no local se parece, na verdade, com o primeiro dia em uma nova escola, s� que, em vez de ter que descobrir que � seu professor, voc� vai vai assistir a v�rias pessoas se masturbando".
O festival, anual desde 2011, aconteceria durante um fim de semana e teria o prop�sito de encorajar participantes a entender e considerar o que um bom sexo significaria para eles e qual seria a rela��o entre o pr�prio sexo e a identidade dessas pessoas. Eram variados os workshops, que iam desde "Fazendo beb�s" at� "Yoga porn� para amantes de porn�", numa agenda apertada, cheia de performances e festas. Ally conta que "eram muitos os sintomas de ansiedade e os calafrios para encarar a primeira manh� do festival". "No fim do dia, eu me senti esclarecida, mas n�o da forma que esperava.

Experiência deixou a escritora com náuseas depois de workshop de submissão feminina(foto: Reprodução/Facebook)
Experi�ncia deixou a escritora com n�useas depois de workshop de submiss�o feminina (foto: Reprodu��o/Facebook)

� a� que a escritora enumera suas descobertas. No workshop ''Respirando e gemendo no orgasmo'', com um professor de massagem er�tica chamado Joseph Krame,  "a sala estava preenchida pelos sons das pessoas sendo levadas pelas pr�prias respira��es – um homem estava latindo como um animal e, do meu lado, uma mulher soava como um epis�dio de ''Um beb� a cada minuto''. Enquanto isso, tudo o que eu conseguia pensar era no meu iPhone, gentilmente aconchegado no fundo da minha bolsa. N�o podia esperar para escrever um tweet perfeito sobre isso tudo. Nenhuma promessa de orgasmo poderia me separar do meu celular". "Talvez eu precise fazer um detox digital", concluiu.
"Existem coisas que n�o devem ser ensinadas em escolas", diz Ally sobre outro workshop, chamado ''Por favor, papai'', de Lukas Zpira. Nesse, Ally conta que o professor ensina a din�mica entre o pai e sua ''menininha'', numa rela��o de submiss�o, puni��o e ensinamentos. ''Bizarra'' � a palavra utilizada por ela para come�ar a descrever a aula. Palmadas, amea�as de limita��o de cart�es de cr�dito e dinheiro, enforcamento, 24 horas por dia e durante os sete dias da semana, s�o os comportamentos acertados entre o ''papai'' e sua ''filhinha'', que n�o tem direito de sair da brincadeira.
Para Ally, esse foi o fim de sua aventura: "depois desse workshop, eu peguei um t�xi para casa. N�o sabia se esse sentimento estranho no est�mago era uma rea��o al�rgica � salada de quinoa que comi no almo�o ou se tinha a ver com o workshop.
De qualquer forma, festivais te d�o v�rias op��es e voc� pode provar o que quiser. "No fim do dia, voc� pode ter uma melhor ideia do que acha delicioso ou do que acha completamente desagrad�vel", afirma Ally.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)