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Estado de Minas

Igrejas australianas prop�em asilo a refugiados


postado em 04/02/2016 07:22

As igrejas australianas propuseram nesta quinta-feira acolher os demandantes de asilo que enfrentam uma poss�vel remo��o a um centro de deten��o em uma ilha remota do Pac�fico.

Os demandantes de asilo que alcan�am a costa da Austr�lia s�o enviados a campos na ilha de Manus, em Papua Nova Guin�, na ilha de Nauru, no Pac�fico, ou na de Christmas, no �ndico.

Na quarta-feira, a justi�a rejeitou o recurso apresentado por uma imigrante contra seu envio a Nauru, o que abre caminho para que enviem centenas de pessoas a esta pequena ilha.

A iniciativa das igrejas envolve mais de 260 solicitantes de asilo, levados em sua maioria � Austr�lia por raz�es m�dicas. Entre eles h� 37 beb�s nascidos em territ�rio australiano, e outras 54 crian�as, segundo seus advogados.

O reverendo Peter Catt, da igreja anglicana de Brisbane, declarou que as igrejas est�o resgatando "o velho conceito de santu�rio", abrindo aos migrantes locais de culto como a catedral Saint John desta cidade.

"Na minha opini�o, n�o seria conveniente que algu�m viesse para uma igreja para tirar as pessoas", disse o l�der religioso � rede ABC.

Boa parte destes 260 demandantes de asilo se encontram atualmente em Wickham Point, um centro de deten��o situado junto a Darwin, no norte da Austr�lia.

Nos �ltimos dias, milhares de pessoas se mobilizaram nas ruas do pa�s para se opor ao envio dos demandantes de asilo a Nauru ou Papua Nova Guin�, carregando cartazes com o slogan "Deixem que eles fiquem".

Por sua vez, o ministro da Imigra��o, Peter Dutton, declarou que as igrejas t�m o direito de ter sua opini�o, mas n�o est�o acima da lei.

Recentemente, a comiss�o australiana de direitos humanos destacou que "34% das centenas de crian�as detidas em Wickham Point sofrem de transtornos mentais entre severos e moderados", um n�mero espetacular se for comparado com os 2% em m�dia da popula��o infantil australiana.

O governo conservador sustenta que sua pol�tica dissuade os traficantes de pessoas e permitiu salvar vidas, ao reduzir as travessias de imigrantes ilegais em prec�rias embarca��es.


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