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Estado de Minas

Republicanos tentam conter Trump em seu d�cimo debate

Prepotente, provocador e amea�ador, milion�rio consolidou um estilo que seduz um grupo cada vez maior entre os eleitores conservadores


postado em 25/02/2016 18:37 / atualizado em 25/02/2016 19:09

(foto: Ethan Miller/Getty Images/AFP )
(foto: Ethan Miller/Getty Images/AFP )
Os cinco pr�-candidatos republicanos � Casa Branca se re�nem, nesta quinta-feira, no d�cimo e crucial debate antes da "Super Ter�a", o encontro de 1º de mar�o, quando 11 estados votar�o nas prim�rias, com um quarto dos delegados em jogo.  As indaga��es, mais do que nunca, giram em torno de quem ser� capaz de deter Donald Trump.

Faltando um m�s para as prim�rias nos quatro estados, Jeb Bush j� n�o est� na corrida e Trump consolida sua lideran�a depois de vencer em New Hampshire, Carolina do Sul e Nevada, enquanto Marco Rubio e Ted Cruz, seus �nicos rivais de fato, tentam desbanc�-lo.


O debate, que promete ser acalorado, come�ar� �s 19H30 locais (22H30, no hor�rio de Bras�lia) na Universidade de Houston, no Texas. A transmiss�o ser� feita ao vivo pela CNN. Muitas vezes prepotente, provocador e amea�ador, mas sempre imprevis�vel, o milion�rio consolidou um estilo que seduz um grupo cada vez maior - e diverso - entre os eleitores conservadores, desarmando seus oponentes, que tentam, com dificuldade, um contra-ataque efetivo.

Cruz e Rubio, os senadores filhos de imigrantes cubanos e �nicos que parecem ser capazes de chegar at� o final, sabem que colocam muito em risco na noite texana. O neurocirurgi�o Ben Carson segue na disputa, mas, depois dos apontamentos das pesquisas realizadas no final do ano passado, parece estar ficando para tr�s.

O governador de Ohio, John Kasich, carrega uma mensagem mais moderada e menos sombria em rela��o a alguns de seus rivais sobre a situa��o dos Estados Unidos. Mas a press�o para que se retirem da corrida poderia aumentar, de modo que todas as for�as "anti-Trump" possam se unir por tr�s da candidatura de Rubio, que conta com o apoio dos l�deres do Partido Republicano.

"Os pr�ximos dois meses ser�o incr�veis", afirmou Trump logo depois de ganhar em Nevada, na ter�a-feira, estimando uma onda de vit�rias que poderiam lhe proporcionar a nomea��o republicana muito antes de que o partido realize sua conven��o, no pr�ximo julho, em Cleveland.

NA RETAGUARDA
Depois de suas tr�s vit�rias consecutivas, ainda n�o est� claro se Trump baixar� seu tom ou repetir� a campanha desenvolvida no �ltimo debate.


Agora que Bush - que foi por muito tempo o alvo favorito das chacotas e ataques de Trump - est� fora da corrida, � poss�vel que o magnata imobili�rio direcione seu arsenal contra Rubio. "Marco Rubio � um bom jovem. N�o posso atac�-lo, ele n�o me atacou", disse Trump nesta semana. Mas "quando ele me golpear, a� sim irei golpe�-lo", completou.


Uma pesquisa da Universidade de Quinnipiac, divulgada pouco antes do debate, diminuiu as esperan�as de alguns l�deres republicanos em deter Trump, uma vez que apontava o magnata como poss�vel vencedor na Fl�rida, o estado de Rubio e de forte presen�a de cubano-americanos.


Cerca de 44% dos republicanos neste estado do sudeste americano votariam em Trump e somente 28% em Rubio, que nasceu em Miami em 1971. Cruz conseguiria o terceiro lugar com 12%, segundo os resultados do dessas pesquisas realizadas de 21 a 24 de fevereiro entre poss�veis eleitores republicanos.


"Se Rubio n�o pode ganhar em seu pr�prio estado, � dif�cil imaginar como pode ganhar em outros lugares", disse Peter Brown, um dos condutores da consulta.


A prim�ria da Fl�rida, no dia 15 de mar�o, � o trof�u mais apreciado na corrida republicana: o candidato vencedor leva todos os 99 delegados. Depois desta data, em que tamb�m far�o parte da disputa os delegados em Illinois, Ohio, Missouri e Carolina do Norte, o nomeado republicano j� dever� ter nome e sobrenome.


Mas alguns membros do Partido Republicano ainda esperam que a corrida seja postergada e contam com a possibilidade de que os tr�s candidatos - Trump, Rubio e Cruz - se mantenham na disputa at� a conven��o, sem que nenhum deles tenha a maioria absoluta dos delegados (1.237 do total de 2.472).


Neste cen�rio, ap�s um primeiro turno de vota��o, os delegados seriam desvinculados de seu compromisso inicial e poderiam votar no candidato de sua prefer�ncia, o que equivaleria a uma redefini��o de todo o quadro eleitoral.


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