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Estado de Minas

Hillary e Trump se aproximam da indica��o presidencial nos EUA


postado em 16/03/2016 10:01

Hillary Clinton deu um grande salto em dire��o � indica��o do Partido Democrata ap�s a realiza��o de uma nova "Super Ter�a" nas prim�rias dos Estados Unidos, enquanto o milion�rio Donald Trump seguiu seu caminho em dire��o � vit�ria entre os republicanos, apesar de ter sofrido uma derrota em Ohio.

O magnata de 69 anos venceu em Illinois, Carolina do Norte e Fl�rida, onde sepultou as aspira��es do jovem senador deste estado, Marco Rubio, que imediatamente anunciou a retirada de sua candidatura.

"Vamos vencer, vencer, vencer e n�o nos deter�o", disse Trump em Palm Beach, Fl�rida, fazendo um apelo para unir o Partido Republicano.

Sua ret�rica beligerante contra os imigrantes latinos clandestinos n�o foi um problema neste estado do sudeste americano com uma forte popula��o de origem latino-americana.

Com estas vit�rias (tamb�m venceu no arquip�lago americano das Marianas do Norte), a noite foi quase perfeita para Trump, mas o ex-astro de televis�o foi derrotado em Ohio para John Kasich, o governador local.

Ocorreram menos problemas para Hillary, que venceu o senador "democrata socialista" Bernie Sanders na Fl�rida, Illinois, Carolina do Norte e Ohio.

Mas no Missouri os resultados eram t�o apertados, com uma diferen�a de menos de 1%, que a contagem foi suspensa para considerar as absten��es e os votos do exterior, informou a CNN. As leis deste estado permitem solicitar uma recontagem quando a diferen�a � muito apertada.

Desafio para Bernie

"Estamos mais pr�ximos de garantir a indica��o do Partido Democrata e de vencer esta elei��o em novembro", disse Hillary, apontando suas armas a Trump.

As derrotas de Sanders em Ohio e Illinois, estados industriais onde o combativo senador partia com vantagem, complicam suas possibilidades: precisa vencer por grandes margens para reduzir a vantagem de Hillary.

"Torna-se muito dif�cil para Bernie Sanders", disse � AFP Dennis Goldford, professor de ci�ncia pol�tica da Universidade Drake.

Kasich, o novo "antiTrump"

Rubio, o jovem senador chamado por alguns de o "Obama republicano", acabou com semanas de agonia depois de um desempenho decepcionante nas prim�rias, sem que seu discurso otimista tenha conseguido conquistar os votos de um eleitorado revoltado com a classe pol�tica.

"Os Estados Unidos est�o no meio de uma verdadeira tempestade pol�tica, um verdadeiro tsunami. E dever�amos ter previsto isso, as pessoas est�o chateadas e muito frustradas", admitiu este filho de imigrantes cubanos diante de seus seguidores em Miami.

O adeus de Rubio foi um duro golpe para os dirigentes republicanos, que desesperadamente tentam deter a marcha de Trump. Agora Kasich passa a ser a �ltima esperan�a das for�as "antiTrump".

"A pergunta agora �, poder� seguir obtendo doa��es e pode construir uma organiza��o?" de campanha, se perguntou � AFP Paul Beck, professor da Universidade Ohio State.

H� ainda outro aspirante no campo republicano: o senador ultraconservador Ted Cruz, que convocou a unir for�as com ele para vencer Trump.

"Donald pode ser a �nica pessoa no mundo que Hillary Clinton pode vencer na elei��o geral", disse Cruz.

Mas, beneficiado com a divis�o de delegados, Trump, o executivo de Nova York por quem ningu�m apostava um centavo h� nove meses, se aproximava um pouco mais de seu objetivo: carregar as cores do Partido Republicano nas presidenciais de 8 de novembro.

Depois das prim�rias de ter�a-feira, Trump superou a metade dos 1.237 delegados necess�rios para conquistar a indica��o, enquanto Hillary ultrapassou esta barreira h� dias.

Confiante, Trump alertou nesta quarta-feira que poder� haver dist�rbios caso o Partido Republicano rejeite indic�-lo como candidato para a elei��es presidenciais.

"Acho que haver� dist�rbios. Acho que dist�rbios porque represento uma quantidade enorme, de milh�es de pessoas", declarou o magnata � CNN.

O mundo acompanha

Os ataques incendi�rios de Trump contra imigrantes e mu�ulmanos, suas amea�as de construir um muro na fronteira com o M�xico e deportar ilegais despertou a condena��o da direita e da esquerda, e mais recentemente do presidente Barack Obama.

Sem citar diretamente Trump, Obama confessou estar chocado pelo teor da campanha.

"Escutamos uma ret�rica vulgar e divisiva orientada contra mulheres, minorias ou pessoas que n�o se parecem conosco ou rezam como n�s", disse o presidente.

"As pessoas ao redor do mundo est�o olhando. O tom e o teor do debate t�m um impacto em como as pessoas no mundo encaram os Estados Unidos", acrescentou.

Mas o discurso populista de Trump faz sucesso, inclusive entre democratas como Katherine Berry, de 69 anos.

"N�o precisamos de todos estes ilegais. Tomam nossos empregos, t�m direitos e os americanos n�o t�m direitos", disse � AFP em frente a um centro de vota��o em Canton (Ohio).

"Hoje votei democrata. Mas se Trump vencer votarei nele na elei��o geral", afirmou.


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